Na manhã de hoje (17) o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) promoveu uma discussão sobre os riscos de enchentes e áreas inundáveis nas regiões banhadas pelo Rio São Francisco.
O evento, que foi realizado na Câmara Municipal de Petrolina, é o segundo promovido pelo comitê, que segue com esse debate para Pirapora (MG) no próximo dia 24 de outubro. Embora em período de estiagem, os participantes abordaram a prevenção como forma de reduzir danos em períodos críticos de enchentes.
“Parece estranho estar tratando de cheias em um momento de seca, mas é aí que está o engano. É exatamente agora que nós temos que começar a planejar o futuro para evitar que quando as águas chegarem, você não tenha que amargar a destruição. No século do aquecimento global, as chuvas serão cada vez mais raras, porém elas terão o poder destrutivo muito maior, o que significa que essa é a hora de mobilizar as prefeituras, sobretudo das áreas ribeirinhas, para que elas cumpram seu papel”, explicou o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda.
A audiência de hoje é a segunda realizada pelo comitê para a divulgação das diretrizes, alertando a população e destores municipais. “Estamos fazendo essas três primeiras audiências para chamar atenção e depois formaremos um grande grupo de trabalho, com a defesa nacional, agência nacional de águas, o setor elétrico, representantes dos prefeitos e dos estados”, concluiu Miranda.
Ocupações irregulares
O coordenador da Câmara Consultiva Regional (CCR) Submédio São Francisco, Julianeli de Lima, também marcou presença no evento reforçando a importância da prevenção, em especial em áreas de ocupação irregular.
“Estamos em um período de estiagem, porém é importante discutir de forma preventiva a adoção de políticas para que possamos enfrentar o processo de ocupações de áreas do rio que venham a ser alvo de danos para a população e, consequentemente ter prejuízos materiais em consequência de construções irregulares nas margens do rio. O comitê tem idealizado essas reuniões públicas, para que possamos conscientizar as pessoas dos riscos que elas estão correndo devido às ocupações irregulares”, ponderou. O evento contou com membros da comunidade indígena Pankará (Aldeia Serrote dos Campos), além de gestores municipais e do Legislativo.
Boa iniciativa no sentido de orientar a população. Agora, o poder público precisa abrir os olhos para campanhas voltadas à infância e adolescência. Vamos formar cidadão, assim, não teremos tantos jovens infratores no futuro.
Enchente nessa seca terrivel? Essa reunião é só para torrar nosso dinheiro das taxas cobradas dos ribeirinhos. Agora discutir a ilegalidade de Maceió ser a sede do Comitê da Bacia do Rio São Francisco mesmo não fazendo parte do nosso vale (uma vez que essa cidade faz parte da Bacia do Rio Mundaú), ninguém discute.