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Uma antiga reclamação da população de Petrolina está com os dias contados. É que uma obra, já em execução, promete integrar toda a rede coletora de esgoto e assim evitar que dejetos continuem sendo jogados no Rio São Francisco.

De acordo com o responsável pela obra, Egídio Raimundo, a solução para o problema que envergonha o município poderá ser percebida muito em breve. “A partir do momento em que esta obra estiver pronta, nenhuma gota de esgoto será mais jogada no rio. Esta, com certeza, é a maior importância da obra e isso não vai demorar muito”, diz.

Egídio explica ainda, que além de evitar o despejo de esgotos no rio, os serviços também deverão reduzir a incidência de entupimentos na rede de Petrolina. “Haverá solução porque o esgoto da Compesa será interligado a esta rede e isto diminuirá os entupimentos. Vai melhorar muito porque a maioria das redes existentes está obstruída, mas esse novo sistema traz toda uma garantia, uma vez que a nova tubulação possui diâmetros que atendem às necessidades”, explica.

Segundo o representante do Ministério da Integração Nacional, César Durando, a obra é de grande importância para evitar a degradação do Velho Chico. “Eu acho que Petrolina ainda não percebeu o tamanho da importância desta obra. É uma reclamação antiga contra a degradação do rio, principalmente aqui na orla da cidade, e nós vamos ver toda esta problemática ser resolvida ainda neste ano”, disse César, garantido que os serviços serão concluídos até o final deste ano.

Estações elevatórias

A nova rede inclui sete estações elevatórias de esgoto, que captarão todos o resíduos da cidade. Destas, o esgoto será encaminhado a uma estação central de tratamento.

Para evitar transtornos à população, Egídio garantiu que a empresa MRM Empreendimentos – responsável pelos serviços – está atuando de forma cuidadosa. “Onde nós fizemos este trabalho, ele já foi concluído. Nós escavamos, aterramos e no dia seguinte já passamos o asfalto para evitar qualquer transtorno ao cidadão”, conta.

Orçada em quase R$ 43 milhões, a obra está sendo executada com recursos do Ministério da Integração Nacional, através de convênio com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e com o governo do estado.