Com o Projeto de Integração e Avaliação de culturas alternativas para as áreas irrigadas do Semiárido Brasileiro, desenvolvido pela Embrapa e financiado pela Codevasf, Petrolina, agora, busca viabilizar alternativas às já consolidadas produções de uva, manga e goiaba. Os principais alvos das pesquisas são a pêra, a maçã e o caqui, além de citros e outras culturas menos comuns como ameixa, rambutã, cacau e oliveira.
Hoje, poucos anos após o início dos estudos, os resultados já começam a surgir. Segundo o coordenador das pequisas na Embrapa, Paulo Roberto Coelho Lopes, os resultados têm sido positivos. “Apesar de ainda ser preciso mais tempo para ter um controle relacionado às pragas e melhorar o manejo, essa primeira safra nos campos experimentais já está produzindo excelentes frutos . Por conta do clima da região, com sol praticamente o ano inteiro, a fruta é bastante doce”, informa.
Para o superintendente da Codevasf, Luís Eduardo Frota, essa é uma iniciativa histórica. “É um marco. É a primeira vez em toda a região que estamos produzindo essas culturas em local e escala comercial. Graças aos canais de irrigação poderemos produzir com qualidade mais uma cultura tipicamente de clima temperado. Desde que começamos as pesquisas já destinamos R$ 1 milhão e 800 mil para esses estudos. Em 2011 serão mais R$ 400 mil, onde totalizaremos mais de R$ 2 milhões. ” afirma Frota.
Aqui, o que se planta dá!
É só você querer, ê, ê, e amanhã assim será. Bote fé e diga Lula!
Esses petístas…
Quem viabilizou essa grana?
Ou seja, se a verba chegar, dá até pra fazer chover.
Tem gente que vai ainda criticar, a turma do contra. Parabéns Petrolina, parabéns São Francisco. Parabéns Embrapa.
Notícia preocupante. Produzir o que não é típico da nossa região só aumenta o consumo de agrotóxicos e a incidência de câncer.
Ótima notícia para região. Sonho com o dia que teremos um Estado do São Francisco, pois do jeito que estar não vemos nossos interesses sendo defendido lá em Recife.
Meu amigo Dr. Paulo Roberto,
Como Professor do IF Sertão Pernambucano Campus Petrolina Zona Rural, temos acompanhado o brilhante trabalho de pesquisa desenvolvido por V. Sa. e equipe da EMBRAPA. O desafio de ter essas frutas exóticas como alternativas na cadeia do agronegócio, numa região onde o fotoperíodo está entre 10 a 12 horas luz por dia, realmente é um marco fascinante que poderá resolver definitivamente o problema do abastecimento interno na entresafra, diminuindo a importação desses produtos, principalmente da Argentina e do Chile. Quanto à carga de agrotóxicos que porventura venha ser utilizado nos cultivos de Pêra, Maçã e Caquí é bom frisar que dispomos de novas alternativas de controle de pragas e doenças, principalmente o biológico, adequando-o às condições e categorias dos produtores.
Como Servidor do IF Sertão Pernambucano, rendemos a nossa homenagem a esse grande pesquisador Dr. Paulo Roberto Coelho Lopes, pelos relevantes serviços prestados à região, ao Nordeste e ao Brasil, por mais esse grande feito. José Batista da Gama, Professor do IF Sertão, Campus Petrolina Zona Rural.