O leitor do nosso blog, o médico José Menino, nos enviou uma matéria postada no blog do Carlos Azenha, em que é feita referência ao trabalho do IMIP em Pernambuco, mantido com assistência total do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo uma assistência de qualidade a população carente. Na matéria o IMIP “na verdade, uma sigla que, para o Norte e Nordeste do Brasil, especialmente Pernambuco, significa atendimento universal à saúde, digno e humano à população carente. IMIP é 100% SUS. ‘Hoje o maior complexo hospitalar do Norte e Nordeste’, informa o presidente Antonio Carlos Figueira. ‘De todos os pacientes que chegam aqui, temos condições de tratar 99%; apenas 1% é encaminhado para serviço de referência de outro Estado.”
Toda a matéria referencia a importância do órgão no oferecimento de uma saúde de qualidade para todos aqueles que dependem do SUS, especialmente aos pernambucanos. Por isso, José Menino faz o questionamento: “porque o IMIP não deu certo no (des) governo de Júlio Lóssio?”
Para quem se interessar:
IMIP, 100% SUS: assistência digna e de qualidade à população carente
24 de fevereiro de 2010 às 16:24
Milhares e milhares de crianças nasceram no IMIP ao longo dos seus quase 50 anos
por Conceição Lemes
IMIP. Certamente a maioria de vocês está lendo essa palavra pela primeira vez. Na verdade, uma sigla que, para o Norte e Nordeste do Brasil, especialmente Pernambuco, significa atendimento universal à saúde, digno e humano à população carente. IMIP é 100% SUS.
Quem conhece o seu trabalho, se encanta. Que o digam mestres como Ariano Suassuna (escritor) e Francisco Brennand (artista plástico), entre milhares de pernambucanos por opção ou nativos, ilustres ou desconhecidos, que o “adotaram”. É xodó mesmo.
Presidente Lula, ministro José Gomes Temporão e o governador Eduardo Campos: apoio ao trabalho do IMIP na assistência à população carente.
“Instituições como o IMIP provam que é possível melhorar a saúde no Brasil e termos um SUS que atenda as pessoas de forma decente”, diz o presidente Lula. “O IMIP é um exemplo do SUS que dá certo.”
Eduardo Campos, governador de Pernambuco, observa: “O IMIP é sinônimo de atendimento de qualidade para população de baixa renda”.
“O Ministério da Saúde estará sempre ao lado do IMIP na melhoria das condições de atendimento à população carente”, frisa o ministro José Gomes Temporão. “Ao contrário de muitas entidades filantrópicas, o IMIP é uma casa comunitária que respeita o SUS.”
O jornalista e escritor Urariano Mota sintetiza o orgulho dos pernambucanos com esta “casa de saúde”: “Eu, se fosse médico, gostaria muito trabalhar no IMIP”.
OPÇÃO PELOS DESPOSSUIDOS
Agora em junho, faz 50 anos. Sediado em Recife, IMIP é a sigla do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Um pediatra com ideias à frente do seu tempo. Realmente um pioneiro. Décadas atrás, quando os seus colegas se ocupavam apenas das doenças da infância, ele já alertava: a prevenção das doenças do adulto deve começar na infância e nós temos de implementá-la, estimulando hábitos saudáveis desde cedo. Bingo. A medicina hoje lhe dá razão.
Assim, junto com um grupo de médicos, fundou o IMIP, que se chamava então Instituto de Medicina Infantil de Pernambuco. O professor Figueira dizia:
Ninguém tem culpa de ter nascido em berço de ouro ou de palha. Saúde é um direito de todos e a criança, principalmente, deve ser assistida independente de ser rica ou pobre.
“O IMIP foi criado para atender basicamente à população pobre, que, à época, não tinha nenhum tipo de assistência à saúde”, diz o ex-aluno e pediatra João Guilherme Alves, atualmente responsável pela pós-graduação da instituição. “O professor Figueira defendia que a pessoa rica ou pobre, com um mesmo problema de saúde, deveria receber tratamento e remédio iguais, ser cuidada pelo mesmo médico, com atendimento o mais digno possível – sempre!.”
No IMIP, esse sonho virou realidade. “Aqui, até hoje, há uma única entrada de assistência”, frisa João Guilherme. “Se uma pessoa de boa condição financeira quiser ser atendida tem de entrar na mesma fila que a carente. A atenção à saúde é uma só.”
Inicialmente, o IMIP visava apenas às crianças. A partir de 1983, as mães foram integradas à assistência. A constatação de que perdiam um tempão em salas de espera para acompanhar seus filhos gerou o novo salto.
“Para o professor Figueira era uma oportunidade perdida. Achava que a mãe deveria fazer algo também para a sua saúde em vez de simplesmente aguardar o atendimento da sua criança”, prossegue João Guilherme. “Daí, nasceram o centro de atenção à saúde da mulher e a maternidade.”
“O professor Figueira exigia que a mãe pobre fosse tratada até com mais consideração do que senhora de posse”, pontua o ex-aluno. “Ele dizia que deveríamos atendê-la e à sua criança da mesma forma que gostaríamos que cuidassem de nossa mãe, nosso pai, nosso filho, nosso irmão.”
Um ritual de cidadania que começava no bom dia.
“Senhora, meu nome é Afra. Qual, o seu? E o nome do seu filho? Estou aqui para lhe atender e cuidar do seu menino”, reproduz a também ex-aluna, pediatra e sanitarista Afra Suassuna, há três anos responsável pelos projetos de extensão comunitária do IMIP “Ao final, a gente acompanhava a mãe até a porta.”
“Ai, de quem não estivesse às 7 da manhã, para atender as mães”, continua Afra. “Era esbregue garantido: ‘Se as senhoras pobres, malalimentadas, malvestidas, têm de acordar de madrugada, tomar dois ônibus, para chegar no horário, por que vocês bem-alimentados, bem-criados, bem-transportados, não podem chegar aqui às 7?'”
Exigência que valia tanto para médicos residentes quanto para os “medalhões”.
“Por mais de 30 anos, cumpri a rotina de chegar às 7 da manhã”, aparteia, rindo, o festejado pediatra Otelo Schwambach, formado há 43 anos, que, apesar da agenda profissional carregada, mantém um vínculo afetivo com o IMIP até hoje. “Com muito prazer, auxilio voluntariamente nas publicações científicas da casa-mãe da minha formação.”
“O professor não admitia que uma criança fosse embora sem atendimento, independentemente do motivo — médico faltou, entrou de férias, agendamento errou”, acrescenta João Guilherme. “Quando isso eventualmente acontecia e ele descobria, a raspança era geral. Ele revirava o hospital atrás dessa mãe. Quem chegasse aqui tinha o direito absoluto de ser atendido”.
O Projeto “Mãe Canguru” ajuda os prematuros a se desenvolver melhor. Modelo nascido no IMIP foi aprovado pelo MInistério da Saúde e hoje está disseminado por todo o Brasil
APOIO DE DOM HELDER FEZ TODA A DIFERENÇA
Delicadeza, atenção, solidariedade, consideração, dignidade, respeito, humanismo.
Se um dia for ou estiver no Recife, experimente percorrer os diversos setores do IMIP e conversar com pacientes e familiares. Ouvirá tudo isso.
Não à toa, desde o início, ganhou o apoio de dom Hélder Câmara, então arcebispo de Olinda e Recife (1909-1999). O médico Antonio Carlos Figueira, filho do professor Figueira e presidente do IMIP, confirma: “Realmente, dom Helder foi um grande incentivador. Fez toda a diferença”.
“Dom Helder conheceu o trabalho do professor Figueira e se encantou”, relembra a médica pediatra, professora e cientista Magda Carneiro Sampaio. “Saiu em busca de recursos. Conseguiu ajuda de entidades de alemães para construir o primeiro prédio. Convocou as famílias mais abastadas para ajudar. O IMIP é um ‘milagre’ dele.”
“Minha mãe era muito católica, eu tinha uns15, 16 anos, virei voluntária”, orgulha-se Magda, que mais tarde fez residência em Pediatria no IMIP e hoje é titular de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP. “Uma vez por semana eu ia lá brincar com as crianças internadas, contar histórias. Era bom demais.”
A qualidade de assistência à população carente e a seriedade do trabalho foram conquistando a sociedade civil pernambucana comprometida com justiça social.
Dona Terezinha Tavares Costa Carvalho, 83 anos, também conheceu o IMIP via mãe, que “todo ano mandava contribuições”. Tornou-se voluntária ainda jovem. E é até hoje. Todos os lençóis das enfermarias e quartos da instituição têm o seu toque.
“Antes, eu ia quase todo dia; hoje em dia, uma vez por semana”, conta dona Terezinha. “Hoje, por exemplo, vi que faltam lençóis para uma ala. Vou comprar o tecido. Nós mesmas cortamos e costuramos. Mas faço o que for preciso. O pessoal do IMIP é honesto, faz um trabalho sério, me orgulho muito de ajudá-los.”
IMIP PRESENTE EM 12 COMUNIDADES CARENTES
Proporcionalmente Recife é uma das cidades com mais favelas no Brasil. Cerca de 500 para uma população de 1,3 milhão de habitantes. São comunidades de 200, 300 a 6 mil pessoas.
“Em 1983, o Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude] apresentou aqui um modelo de trabalho que já adotava na África e tinha ajudado a mortalidade infantil em alguns países. Era com pessoas da própria comunidade que repassavam ao restante ações mínimas de saúde”, relembra a pediatra Tereza Bezerra. “Prontamente o professor Figueira resolveu implantá-lo em três comunidades com forte organização comunitária: Santa Terezinha, Vietnã e Caranguejo.”
O IMIP vai aonde o povo está: seus agentes comunitários de saúde estão presentes hoje em 12 comunidades
Em cada uma delas, o IMIP montou um posto com pediatra e ginecologista. Ao mesmo tempo, capacitou pessoas da comunidade – os chamados agentes comunitários de saúde -, para que repassassem às demais medidas de promoção de saúde, de autocuidado. Verificavam também se as crianças estavam com diarréia, se haviam tomado vacina, entre outras ações. Naquele momento, o objetivo era avaliar exclusivamente a criança e a mulher para reduzir a mortalidade infantil. Nascia o Projeto Favela, que atualmente se estende a 12 comunidades na periferia de Recife, beneficiando 70 mil pessoas. .
“O IMIP foi uma das primeiras instituições do país a adotar o trabalho com agentes comunitários”, ressalta Tereza Bezerra, que até 2007 coordenou os serviços de extensão comunitária, inclusive o projeto Favela. “O contato direto com uma realidade oposta à nossa condição social faz com que tenhamos uma postura profissional mais humana.”
Afra Suassuna, hoje à frente desse trabalho, reforça: “Você acaba se indignando mais com determinadas situações assistenciais e respeitando mais quem te procura”.
Resultado: o IMIP foi o primeiro serviço do Brasil a receber o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pela Organização Mundial de Saúde/Unicef/Ministério da Saúde.
MAIOR COMPLEXO HOSPITALAR DO NORTE E NORDESTE
O professor Figueira achava que para dar assistência de qualidade à população carente eram necessários também ensino e pesquisa. Acertadamente investiu nesse caminho.
Hoje, o IMIP atua nas áreas de assistência médico-social, ensino e pesquisa. Dos 20 leitos que tinha na década de 1970 saltou 1.020, em 2010. Atende crianças, adultos e idosos. Faz da assistência médica básica (desde sempre!) aos procedimentos de alta complexidade, como transplantes, reprodução assistida, tratamento oncológico, cirurgias cardíacas, vasculares e neurológicas.
“Em 2006, o IMIP criou o serviço de Cardiologia e Radiologia Intervencionista para atender as crianças carentes portadoras de doenças cardíacas congênitas do SUS”, exemplifica o médico Raul Arrieta, do Serviço de Hemodinâmica. “De lá para cá já realizamos mais 500 procedimentos cardiológicos, que transformaram o IMIP num centro de referência nesse tipo tratamento no Brasil.”
“Na verdade, o IMIP é hoje o maior complexo hospitalar do Norte e Nordeste”, informa o presidente Antonio Carlos Figueira. “De todos os pacientes que chegam aqui, temos condições de tratar 99%; apenas 1% é encaminhado para serviço de referência de outro estado.”
Anualmente o IMIP realiza 700 mil consultas, 40 mil internações, cerca de 350 transplantes (córnea, rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão). Mensalmente faz hemodiálise em 120 pacientes e 7 mil procedimentos de radioterapia. É centro de referência em diversas especialidades. Tem 3 mil funcionários e 400 voluntários.
“Os funcionários são nosso maior patrimônio”, frisa Antonio Carlos. “Todos os que atuam na assistência, na pesquisa e no ensino são contratados e têm um ponto em comum: o compromisso de ajudar o próximo.”
Antonio Carlos Figueira: “Os funcionários são nosso maior patrimônio”
O IMIP é uma instituição pública, mas não estatal. Mantém-se com recursos provenientes da prestação de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e intercâmbios técnico-científicos com entidades nacionais e internacionais e de doações captadas pela Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP.
“A gente planeja muito e executa rápido”, acrescenta Antonio Carlos. “Tudo com bastante austeridade. Afinal, a nossa meta é otimizar a aplicação dos recursos financeiros, para dar assistência de qualidade a um número cada vez maior de pacientes carentes.”
Dra. Marilena Caldas, responsável pelo setor de Reprodução Assistida: “O IMIP é uma das poucas instituições do Brasil que disponibiliza o fertilização in vitro para pacientes SUS”
Os resultados? Bem, estes depoimentos falam por si só.
“Há sete anos eu venho de Garanhuns três vezes por semana para fazer hemodiálise”, diz Samuel Roberto Araújo Pereira, 14 anos. “O IMIP é a minha segunda casa. Fiz muitos amigos aqui. São outros pacientes, médicos e enfermeiros.”
“O IMIP é um mundo à parte. Aqui o tratamento é completo, não preciso procurar outros hospitais do SUS”, afirma Joaquim Soares de Souza Filho, 61 anos, fazendo quimioterapia no momento. “Vale a pena sair todo dia de São Bento do Uma para fazer tratamento aqui.”
Daniel da Silva, 53 anos, fez transplante de fígado: “O meu caso era bem complexo, mas graças à boa vontade das famílias de doar órgãos dos seus entes queridos e à equipe de transplante de fígado daqui estou muito bem hoje em dia”.
“O IMIP está de parabéns por pensar sempre nos mais carentes”, aplaude Aline Moura. “Esta iniciativa de oferecer fertilização in vitro para as mães que não tem condições de pagar um tratamento é um grande avanço para a medicina pública do estado.”
Em português claro: IMIP, patrimônio pernambucano, orgulho para o Brasil.
A resposta já está dentro da pergunta! Desgoverno!
É muito simples amigos não deu certo porque não iria beneficiar os médicos que apoiaram a campanha de Julio Lossio, “simplesmente por isto nada mais”.
Por que manter uma insituição que:
– Trabalha com seriedade em prol dos mais carentes?
– Não fica com funcionário vagabundo?
– Não faz negociatas, compras superfaturadas e clientelismos?
– Tem compromisso com a saúde dos mais desfavorecidos?
– Não tem compromissos políticos e corporativos?
– Tem reconhecimento mundial em assistencia e ensino?
Voces estão pedindo muito para o atual prefeito…
OS QUE APOIARAM ELE TÃO TODOS AI, VEJA O CASO DA EMPRESA DO LIXO, TEM UM MONTE DE CASO AI SEMELHANTE, ELE NÃO QUER SABER DE NADA, SÓ QUER PAGAR OS FAVORES QUE LHE FIZERAM FINANCEIRAMENTE NA EPOCA DE CAMPANHA, ACORDA JULIO LOSSIO, A CIDADE TA ABANDONADA, NUNCA VI UMA CIDADE TÃO ABANDONADA COMO TOU VENDO AGORA.
passei a manhã todinha procurando um posto que tivesse as vacinas que uma criança de 4 meses necessita. Mas fui de carro. andei pela vila eduardo com seus dois postos de saúde (pois o da areia branca agora está na vila) fui até o Iolanda, lá no centro, e nada.
pra complementar as enfermeiras disseram que a geladeira tá quebrada. Como pode um posto daquele, com uma boa demanda, com a geladeira quebrada. enfim… fui parar no josé e maria. lá um dos postos tinha as vacinas.
ninguém sabia explicar porque não tinha as vacinas, alguns diziam: problema no abastecimento – só tem um carro pra fazer isso tudo; outros diziam: alguém na prefeitura deixou de fazer o pedido em tempo. enfim.
E aí??? e quem não tem um carro? vai depender do transporte urbano pra percorrer toda a cidade buscando um posto pra vacinar o filho.
vcs sabem o que é pegar um ônibus em petrolina???
essa cidade cada dia fica mais difícil viver.
“Os funcionários são o nosso maior Patrimonio”. Qual o funcionário que não trabalharia satisfeito ouvindo isto?
Conheci o Professor Dr. Fernando Figueira na minha “iniciação médica” – era o diretor da Faculdade de Ciencias Médicas da FESP, hoje UPE – Adorado por todos, apesar de rigido e exigente. Sempre me dizia que a escola existia porque o paciente existia e precisava de médicos, por isto o paciente deveria ser respeitado e tratado como um livro de ouro indepedente de raça, religião, condição socio-economica, etc.
Também jamais vi o Professor Fernando Figueira dar emprego por apadrinhamento ou porque tinha uma divida politica com alguém. Quem pretendia trabalhar no IMIP tinha que ter capacidade, coragem, honestidade e responsabilidade. E isto faz a diferença. Quem “É INDICADO” geralmente não faz esforço para mostrar serviço e também não precisa mostrar competencia porque acha que nunca vai ser posto para fora, além de ser fofoqueiro, mentiroso e invejoso e só olhar para o próprio umbigo.
Aqui em Petrolina tem muito disso e o IMIP não seguiu as normas de uma terra onde todos se acham acima da lei e não deve obediencia politica a ninguém… Existe explicação melhor?
A dona aparecida (apesar de ter esse sobrenome) tem razão. Só tem valor nesta cidade os caras que vem de fora e são puxa-saco. E ninguem tinha interesse que um IMIP desse certo em Petrolina, porque ele iria crescer e oferecer cada vez mais resolutividade para os usuários do SUS que não precisariam mais usar a rede privada. Então eu pergunto: como ficariam os donos de clínica particular cuja maioria é médico da rede publica de onde aliciam os doentes para as suas clinicas com a desculpa de que os serviços do SUS não oferecem os tratamentos indicados por eles?
O artigo acima é realmente fantástico. O IMIP é uma instituição de assistência a saúde com projeção nacional e internacional. Uma pena que todos esses atributos não tenham tocado o coração de uma pessoa que é do ramo, que tem f amília, que foi eleito com o voto das pessoas carentes e sabe dos problemas que os mais necessitados tem para cuidar das suas doenças. Mas infelizmente a política e os interesses financeiros falam mais alto e tem peso maior nas decisões que o caráter desses gestores. o IMIP que é pernambucano serve para a Bahia mas não serve pra gente. Como o prefeito não gosta do SUS, sacrificou o povo. Como o IMIP não apoia campanha eleitoral e nenhum partido, os políticos inventaram uma conversa de que ele era caro. Por que tão pagando atendimento médico particular em Petrolina? Vamos dá uma olhadiha quem vai contribuir com a campanha de 2010. O DEM de Arruda sabe como dar com uma mão e tirar com as duas. O doutor que fez a pergunta – Jose Menino, é muito considerado no meio médico da região, mas tá sozinho.
o imip pode ate ser tudo o que vc dizem, mais os 317 funcionario que ele ficou devendo o salario numca nos pagaram, estamos todos no spc, fomos demitidos em agosto e ate agora nada, nem os meses atrazados eles pagaram.
SE ALGUEM TIVER DUVIDAS SOBRE A COMPETENCIA DO IMIP DE UM PULO EM JUAZEIRO E IRA ENCONTRA UM HOSPITAL MODERNO E DINAMICO COMO JAMIAS SE VIU NA REGIÂO.HOJE O HOSPITAL REGIONAL DE JUAZEIRO FAZ MAIS DE CIRURGIAS ELETIVAS POR MES SO EM CIRURGIA GERAL ( HERNIAS,VESICULAS E TUMORES),CONTA AINDA COM UM SERVIÇO DE CIRURGIA PEDIATRICA ,UROLOGIA,ONCOLOGIA E PROCTOLOGIA.DIGO MAIS PETROLINA VIVE DE FAVOR POIS A MAIORIA DESTES PACIENTES SÃO ORIUNDOS DE PERNAMBUCO EM QUE A SAUDE PRATICAMENTE NÃO EXISTE. EM PETROLINA O CONTRARIO O HOSPITAL DE TRAUMAS QUE MAIS PARECE UM ELEFANTE BRANCO SEM UM PINGO DE ESTRUTURA COM UMA ADMINISTRAÇÃO BUROCRATICA SEM EFICIENCIA E DE SERIEDADE DUBIA USANDO O HOSPITAL COMO CABIDE DE EMPREGO E EM BENEFICIO PROPRIO HOJE NO TRAUMAS AO CONTRARIO DO REGIONAL NÃO ES CONSEGUE EXTRAIR UMA UNHA. QUE VERGONHA
100 cirurgias so de cirurgia geral mes
O IMIP ofereceu cirurgias eletivas ginecologicas e de mama para mais de 200 pessoas em Petrolina, hoje a fila dobra quarteirão e se o povo raciocinasse de verdade veria o quanto perdeu. O que temos na cidade é uma máfia em que muita gente ganhou míseros reais para difamar e criar caso nas rádios porque tinha um vereador nas costas para sustentar o seu ego achando que era melhor que o outro que tava com o filho morrendo…
Gente só perdeu petrolina e a população carente de verdade!
lastimavel…
quanto aos funcionários que ficaram com o salario atrasado eles tb são um pequeno foco nessa guerra de cachorro grande, lamento e faço parte deles, mas é incontestavel o salto que o HDM deu com o IMIP na cidade eram 600 partos diários e hoje , hehehe, camuflam os numeros para a população acreditar que tudo anda bem.
Hospital com mamógrafo paradao por falta de filme, hospital sem carro, sem ambulancia, faltando material, faz me um favor Julio lóssio, petrolina regrediu em saude e fica as midias tampando o sol com a penera!
ao final de 2012 os prejuizos serão irreparáveis!
lamental que a população de Petrolina seja tão pacata, é apanhando e ninguém toma atitude nenhuma. Esse prefeito tinha que ser deposto!
Belo presente de grego ele se tornou!
Voces nunca receberam ligações do IMIP pedindo dinheiro, não? Isso é ser totalmente SUS? Já que o IMIP é o que há de melhor na administracao da saúde, que tal colocar Figueira no lugar de Temporão? Cuidado com os lobos em pele de cordeiro.
O IMIP pode ser tudo isso, em outro lugar.
Em Petrolina, além de machucar os servidores concursados, ainda ficou devendo para aqueles que foram escolhido porque tinha o “perfil” do IMIP.
É bom rever os gestores dessa instituição.
Algumas pessoas já deixaram de contribuir com a instituição, depois que conheceu seu trabalho “pilantropico” em Petrolina.
Voces não sabem da missa um terço……
A resposta é muito simples. Em Petrolina, o município bancava 100% do convênio; em Juazeiro, o Estado da Bahia banca 100%. Isaac não gasta um centavo. Simples como 1 e 1 são 11.
Em termos de competência o Imip é incontestável. Agora esse negócio de dizer que os funcionários são o maior patromônio, é só perguntar para os que ficaram sem receber quando o Imip foi embora de Petrolina. Restou dúvidas?, passa então no RH do HRJ para ver quantas pessoas são demitidas por mês lá…
O Imip merece todo respeito pelo trabalho que realiza em Juazeiro e Recife, e pelo que realizou em Petrolina, mas há de se ressaltar que esse texto é pura propaganda, publicada em site de extrema esquerda. Apesar do Imip ser apolítico e não tolerar interferências políticas dentro dos hospitais, o presidente do Imip é extremamente ligado ao PT de Eduardo Campos e Jaques Vagner.