O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), disse que não tinha conhecimento sobre a existência de servidores considerados “fantasmas” no gabinete do deputado estadual Roberto Carlos (PDT), alvo da operação “Detalhes” da Polícia Federal, deflagrada na terça-feira (03),  de acordo com o portal de notícias Política Livre.

Segundo a PF, oito funcionários “fantasmas”, todos da cidade de Juazeiro,  participavam do esquema de desviar os salários, ou parte do dinheiro, para o deputado Roberto Carlos Almeida.

“É um deputado de três mandatos, sempre foi correto e deixou todos nós preocupados e tristes. Agora, eu acho que qualquer cidadão tem direito à defesa. Roberto Carlos vai fazer sua defesa. Se a Polícia Federal me informar quais foram os funcionários que cometeram o crime, eu demito imediatamente porque, para mim, a Polícia Federal tem fé de ofício. Agora, com relação ao deputado, tem que se abrir um processo, tem que ser uma coisa que parta de qualquer partido ou qualquer deputado, com direito à defesa, com direito ao deputado Roberto Carlos fazer sua própria defesa. É um processo que depende da mesa diretora e depende do plenário”, afirma Nilo.