O Vale do São Francisco viveu uma semana diferente pautada pela arte e cultura. Reunindo representantes dos 10 municípios que compõem o Território Cultural, a 2ª edição do Festival de Arte e Cultura Território do São Francisco foi encerrada com chave de ouro e já deixa saudades.
O evento, que aconteceu entre os dias 20 e 25, é uma realização do Centro de Cultura João Gilberto e conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), Diretoria de Espaços Culturais (DEC), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Mesmo antes da abertura oficial do evento, na última sexta (23), com o lançamento de uma exposição de artesanato e a exibição do Filme “Açúcar Amargo”, de Hertz Felix, seguido de um coquetel aberto ao público, atividades como cursos de qualificação em música e dança e exibição de filmes já movimentavam a programação.
Na noite de sábado (24) o Balé Folclórico da Bahia lotou o teatro do Centro João Gilberto, depois da abertura da 5ª Conferencia Territorial de Cultura, e foi aplaudido de pé pelo público. Dando continuidade a programação, ainda no sábado mais de 2 mil pessoas lotaram o Teatro de Arena do espaço para prestigiar o encontro do Festival com o Raiz e Remix, que trouxe uma programação eclética com shows das bandas Andranjos, Semi Velhos, Isaar e Edy Star (este último cantou pela primeira vez na sua terra natal e levou o público ao delírio com toda a sua irreverência).
Camerata
O Festival foi encerrado no domingo com a apresentação do Grupo folclórico “Roda de Braços”, da comunidade de Baraúna (Salitre), e Camerata Matingueiros, que presenteou o público com clássicos de Vivaldi. Coube ao grupo fazer o desfecho não só de sua apresentação, como todo o evento executando Bach, logo depois da Conferência Territorial de Cultura.
“A ideia do Festival de Arte é exatamente apoiar as diversas ações culturais de promoção, formação, difusão e celebração da cultura regional. Por essa razão aconteceram programações paralelas, a exemplo do Curso de dança e música, da Conferência Territorial de Cultura e do Raiz Remix”, observou o diretor do Centro de Cultura, João Leopoldo. O 2° Festival contou com as parcerias do Raiz e Remix, Camerata Matingueiros, Instituto Villa Lobos, Hertz Felix, Casa do Artesão de Juazeiro e TV São Francisco. (Fonte/fotos: Enfoque Comunicação)