Segundo dados divulgados recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Bahia é estado que tem o maior número de crianças e adolescentes trabalhando.
Em Juazeiro, para se chegar a essa conclusão, esses dados nem são necessários. Bastar olhar em volta para constatar a quantidade imensa de crianças e adolescentes que estão perdendo sua infância trabalhando.
Na orla da cidade, nos diversos horários, é comum encontramos crianças vendendo balas, amendoins, CDs, engraxando sapatos e principalmente expostas a todo tipo de violência.
Segundo informações da prefeitura, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), atende em Juazeiro cerca de 800 crianças. O serviço oferta para as crianças e adolescentes afastadas do trabalho precoce a transferência de renda para suas famílias, além de prever ações socioassistenciais para os participantes.
Porém o que percebemos é uma insuficiência na atuação desses os órgãos. Assim como ineficiência da Promotoria da infância e Juventude e do Conselho Tutelar.
Na foto acima, o flagrante de uma criança servindo as mesas de um bar na Ilha do Rodeadouro. Um retrato desolador que sentencia um futuro sem dignidade para essas crianças que buscam a sobrevivência, vítimas da exploração e omissão dos que deveriam olhar por elas.
Petrolina vai no mesmo rumo….