O 3º Workshop sobre Citros no Semiárido, com ênfase na limeira ácida ‘Tahiti’, abriu na manhã de ontem (9) a 28ª edição da Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri). O evento aconteceu no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e teve como objetivo promover o debate com produtores e técnicos sobre as inovações tecnológicas capazes de incrementar o negócio com os citros, dando destaque ao limão ‘Tahiti’.
A lima ácida ‘Tahiti’ é a quinta fruta mais exportada do Brasil, considerada de grande relevância para a economia brasileira. De acordo com coordenadora do evento técnico e pesquisadora Débora Bastos, da Embrapa Semiárido, após vários experimentos e pesquisas foi constatada que os citros se adaptaram bem na região do Vale do São Francisco.
“Muitas pessoas já estão despertando o interesse em plantar a lima Tahiti, para justamente diversificar com as uvas, que já é tradicional na nossa região, assim gerando mais empregos e renda. Estou muito feliz em poder contribuir com meu conhecimento e principalmente dentro da programação da Fenagri“, pontuou. Ela destaca ainda que a limeira ácida ‘Tahiti’, as laranjas, os pomelos, os limões verdadeiros e as tangerinas dentre as possibilidades para expansão de cultivos e investimentos na região.
“O mercado brasileiro, em especial o nordestino, apresenta demandas que dão bases para o desenvolvimento de uma citricultura competitiva no Vale do São Francisco. E a Fenagri é uma ótima oportunidade para discutir sobre o tema“, completou o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e coordenador da Fenagri 2023, Thiago Brito.
Temas
Diversos temas foram abordados durante a programação, a exemplo de como está o cenário da citricultura no Semiárido, os porta-enxertos e as cultivares copa para a limeira ácida ‘Tahiti, pragas e doenças dos citros, implantação e manejo do pomar, nutrição, comercialização – entre outros assuntos importantes para a cadeia produtiva.