6ª SR Codevasf vai usar drones para levantamento e processamento de dados em perímetros irrigados de Juazeiro

por Carlos Britto // 29 de maio de 2018 às 19:46

Codevasf usa drones para levantamento e processamento de dados em projetos irrigados de Juazeiro-BA. (Foto: Divulgação)

A 6ª Superintendência Regional (SR) da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) deve utilizar em breve, nos perímetros irrigados de Juazeiro (BA), uma nova ferramenta para levantamento e processamento de dados para uso na área de estruturação e acompanhamento das atividades agrárias e fiscalização de obras.

A utilização de Veículo Aéreo não Tripulado (Drone) na área agrícola já é feita pela Associação dos Usuários do Perímetro Irrigado Tourão (AUPIT), e este mês passará a ser realizada pelo Distrito Irrigado de Maniçoba (DIM) e também pela 6ª SR, sob a coordenação da Gerência Regional de Irrigação, através da Unidade de Administração Fundiária (6ª GRI/UAF).

Um grupo formado por 12 funcionários da 6ª SR, dois empregados do DIM, um representante do Distrito Irrigado de Mandacaru (Dimand) e um funcionário da 3ª SR da Codevasf em Petrolina (PE), participaram nos dias 24 e 25 de um curso teórico e prático sobre Mapeamento por Drone para operação de RPAS (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada), realizado no auditório do DIM.

O curso foi ministrado pelo geógrafo e mestre em Sensoriamento Remoto, George Alfredo Longhitano, que possui uma empresa em São Paulo (SP). O conteúdo programático do curso incluiu conceitos básicos de regulamentação, planejamento de missões aéreas, preparação da aeronave, conceitos de sensoriamento remoto e aerofotogrametria, geração de ortomosaicos georreferenciados, representações cartográficas, execução prática de missões aéreas, aplicação do sistema nas áreas de mineração, agricultura de precisão, monitoramento ambiental e de obras e tratamento e divulgação de resultados.

Avaliação

Para o gerente executivo do DIM, Valter Matias de Alencar, a aquisição deste equipamento é, na verdade, um investimento na melhoria da nossa prestação de serviços para os nossos produtores. “Com ele nós vamos ter uma visão mais definida da real situação cartográfica e até das condições gerais do perímetro, o que vai ajudar muito na administração do Maniçoba”, avalia. O superintendente regional, Elmo Nascimento, considera positiva a utilização desta nova tecnologia no levantamento de informações agrárias, e destaca: “é um investimento que, já em curto prazo, vai apresentar resultados satisfatórios no acompanhamento de ações no registro de atividades rurais e de levantamento de dados, que serão utilizados como referência no planejamento e execução de algumas diretrizes da empresa”.

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