Verba do programa Farmácia Popular pode acabar antes da hora

por Carlos Britto // 30 de maio de 2011 às 14:03

O programa Farmácia Popular, do governo federal, ganhou tanta adesão da população carente, que sua verba corre o risco de acabar antes do final do ano. O orçamento previsto pelo ministério da Saúde é de R$ 472 millhões até dezembro deste ano. Mas, apenas de janeiro a abril, o ministério gastou R$ 148 milhões com a Farmácia Popular, que dá descontos de 90% para medicamentos como anti-hipertensivos e para o controle do diabetes.

Para garantir tal nível de demanda, o programa deveria ter uma verba de R$ 592 milhões, ou 120 milhões a mais que o previsto no orçamento. O ministério da Saúde não comenta o tema, mas o ministro Alexandre Padilha já pediu ao ministério do Planejamento um reforço de R$ 77 milhões para o programa Farmácia Popular. Entretanto até o Planejamento, que é responsável por executar o ajuste fiscal imposto por Dilma, não deu um retorno à Saúde. (com informações do Portal Exame)

Verba do programa Farmácia Popular pode acabar antes da hora

  1. Leitor disse:

    Eu quero é novidade Carlos Brito. Na última década o Brasil só fez piorar. Veja esses dados:

    – O Brasil perdeu 12 posições no índice de educação feito pela Unesco, o braço da ONU (Organização das Nações Unidas) para a educação e a cultura. Ou seja, queda do 76º lugar para ficar em 88º lugar no ranking mundial de educação. Por motivos como esses, o ensino brasileiro fica atrás de nações como Colômbia, Bolívia e Paraguai.

    – O Brasil caiu 6 posições no ranking de competitividade de 59 países. Está, agora, em 44º lugar, atrás de Filipinas, Turquia e Peru.

    – O Brasil na fossa: na última década, o país registrou seu pior desempenho na expansão da rede de esgotos. A proporção de residências brasileiras ligadas a rede de esgotos é menor que a do Equador e semelhante à da Angola. E a evolução é lenta. Na década passada, o sistema se expandiu à taxa pífia de 1,58% ao ano. Foi o pior resultado desde 1970. O descaso com o setor tem sido uma tônica negativa em todas as gestões, mas na petista ela é ainda maior.

    E olhe que nem falei da inflação que já chegou.

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