Como se não bastassem os engarrafamentos quilométricos gerados por causa da duplicação da ponte Presidente Dutra, agora estacionar o carro na Orla de Petrolina tornou-se uma missão quase impossível.
Isso porque muita gente está tentando driblar o congestionamento da pista e ganhar tempo cruzando o rio pelas barquinhas. E para isso estão deixando os carros estacionados na Orla.
Resultado: faltam vagas e sobram reclamações.
Pensar que já passamos por tudo isso quando estavam fazendo o lado de Petrolina. Lembro bem que fiquei 1 hora pra sair de Petrolina… isso já encima da ponte. Tudo de novo!!! Valeu DNIT!!!!!
Se em Petrolina que tem espaço de sobra pra estacionar ta assim, imagina Juazeiro com aqueles becos que quase nem da pra circular de bicicleta.
As obras de duplicação da Ponte Presidente Dutra começaram em janeiro de 2002 e pararam muitas vezes por falta de recursos. O lado Pernambucano ficou pronto há algum tempo, mas os transtornos continuam devido ao afunilamento do lado baiano. E lá se vão quase 10 anos de enrolação…
CONCLUSÃO: Um país que leva uma década para concluir uma simples obra de duplicação de ponte sobre rio, diga-se de passagem, de menos de 1 Km de extensão, não tem a mínima condição de estar pronta para uma Copa do Mundo em menos de 3 anos.
Interessante notar que Juazeiro, mesmo com todas as suas ruas apertadas, onde até bicicletas transitam com alguma dificuldade, como alguns dizem, parece ser a fonte de vida de muito petrolinense. Ou talvez nem sejam petrolinenses, apenas alguns baianos que moram em Petrolina e que estão enchendo os estacionamentos da orla petrolinense com seus muitos automóveis. Sendo assim, temos aí duas possibilidades: ou os baianos estão povoando Petrolina ou os petrolinenses estão vindo trabalhar nas ruas estreitas de Juazeiro. Ou seja, tudo farinha do mesmo saco !!!
Pode ser que sejam os juazeirenses na sua completa falta de estrutura guardando seus carros em Petrolina. Ou o Petrolina de com sua estúpida mania de bom samaritano dando um empurrãozinho na estagnada economia baiana.