Uma assembleia, realizada ontem (21) em Canudos discutiu a continuação da greve da APLB, uma vez que o projeto de lei da reformulação do Plano de Carreira não foi sancionado pelo prefeito. Segundo, o presidente da câmara de vereadores, Jilson Cardoso, presente na Assembleia, o prefeito pediu vista do projeto e não foi concedido, devido o projeto está em curso há 4 meses ( tempo suficiente para ter sido analisado pelo executivo).
Decorrido o prazo para o executivo sancionar o projeto, os vereadores sancionaram. Então, o prefeito vetou, alegando irregularidade por parte dos vereadores por não ter concedido vista ao mesmo, ferindo , assim, o regulamento.Os ânimos estava exaltados! Então, Francisco(Prolepses), pediu a palavra e falou que o momento era de prudência, perspicácia e razoabilidade, já que existe um fator primordial para que o executivo se apegue judicialmente, pondo em risco uma futura greve.
“O principal objetivo aqui é garantir o direito da categoria, mas, acima de tudo protege-los. Não podemos tomar atitudes impensadas no calor da emoção e depois sermos tachados de irresponsáveis (como é de costume quando nos mobilizamos! Pode?). Mesmo porque, o prefeito não se posicionou claramente. Sugiro que estipulemos um tempo até o próximo pagamento e, nesse interstício, Jose Nilton(coordenador), vá junto com a comissão tentar negociar com o prefeito, tudo documentado e, se possível, filmado.
A partir de hoje todos nós passaremos a ser informantes ambulantes do que está ocorrendo para que toda comunidade canudense saiba o que realmente está ocorrendo para que possamos ter o respaldo e o apoio da mesma. Ainda hoje, entrarei em contato com o nosso advogado(DR. ITALMAR) para que possa apoiá-los. Agora, decorrido esse tempo e o prefeito não se posicionar, usaremos do poder da nossa união: paralisação e greve . Mas, devidamente orientada pela assessoria jurídica.” E, foi sugerido um prazo até o dia 30 do corrente mês. Caso o prefeito não receba a comissão para um acordo ou não se posicione, a categoria parará.