Proprietários de supermercados, mercadinhos, açougues e feirantes se reuniram na sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Juazeiro (Aciaj) com vistas a uma mobilização para tentar barrar as fiscalizações contra o setor.
Desde o ano passado, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o Ministério Público e a Vigilância Sanitária Municipal, em parceria com a Polícia Militar, vêm realizando apreensões de produtos de origem animal no comércio e feiras livres de Juazeiro. Além das apreensões, comerciantes chegaram a ser presos e tiveram de pagar pesadas multas para serem soltos.
Com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), os comerciantes constituíram defesa jurídica, ontem (30), através do advogado Rafael Neto, que vai buscar medidas judiciais para proteger a categoria e evitar arbitrariedades nas fiscalizações.
Por outro lado, se as ações dos órgãos persistirem, os comerciantes pretendem realizar uma grande manifestação nos próximos dias, que tenha repercussão estadual e em âmbito nacional.
Eles alegam que querem se adequar às normas legais, mas também precisam das condições para atender às solicitações dos órgãos, sobretudo quanto a um menor preço no abate inspecionado de animais nos matadouros de Juazeiro.
O FEELING gosta mesmo pe de comer carne contaminada mesmo.
Eles vão protestar por quê? Pelo direito de vender carne podre à população?
Quem compra as carnes é a população e esta não tem como ser barrada, a não ser que tenha alguém que ainda quer comer carne sem procedência garantida.
Porque dessa revolta dos comerciantes em não aceitar a fiscalização? Nós consumidores ficamos felizes quando sabemos que ainda existem órgãos sérios para fiscalizar e apreender essas mercadorias de origem desconhecidas. (Carnes talvez de animais doentes, sem falar que pode ajudar um pouco a polícia para prender os ladrões de animais). Tem que abater no matadouro para inspeção, além de dar condições de higiene tanto no abate quanto no transporte.