Luta contra o câncer: Oncologista do HDM alerta para os fatores de risco e como preveni-los

por Carlos Britto // 05 de abril de 2012 às 18:34

No dia 08 de abril comemora-se em todo o mundo a luta contra o câncer. Para lembrar essa data, a oncologista do Hospital Dom Malan/Imip, Anna Caroline Figueiredo, oferece algumas dicas de como prevenir essa doença através de hábitos saudáveis.

Anna Caroline atua na enfermaria de oncologia infantil do HDM. Ela orienta a ingestão de alimentos ricos em fibras e pobres em gordura e sal. “Também devemos evitar os alimentos com conservantes enlatados, aumentar o consumo de frutas, legumes, verduras, grãos e cereais. É importante não sair em horários de grande radiação solar, praticar atividades físicas. E, para as mulheres,  evitar ou limitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar”, acrescentou.

Falando especificamente para crianças e mulheres, a oncologista alerta que os tipos de câncer mais comum são a mama e colo de útero (nas mulheres) e os tumores do sistema nervoso central, leucemias (que afetam os glóbulos brancos), e linfomas (sistema linfático), em  crianças e adolescentes.

Ela explica que a realização do exame das mamas regularmente ajuda na detecção precoce. Em relação ao câncer de colo de útero, a principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV. O mesmo pode ser detectado com exame preventivo e também evitado usando-se preservativos durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV.

Segudo a especialista, a situação também preocupa em relação a crianças e adolescentes.“Assim como em países desenvolvidos, no Brasil o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Nos tumores da infância e adolescência, até o momento, não existem evidências científicas que deixem claro a associação entre a doença e fatores ambientais. Logo, a prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade”, concluiu.


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