Juíza tenta provar na justiça que foi vítima de tentativa de homicídio em Tabira (PE)

por Carlos Britto // 23 de abril de 2012 às 09:58

A juíza Fabíola Michele Muniz Mendes de Moura enfrenta um grande problema na justiça: quer provar que foi vítima de uma tentativa de homicídio por parte de três policiais militares que faziam sua própria segurança. Dois deles foram escalados para protegê-la, mesmo tendo integrado um grupo de 19 PMs que respondem por crime de tortura em processo, na época sob responsabilidade da juíza.

O inquérito contra os PMs foi arquivado, mas ela não se conformou. Diz que muita coisa está sem explicação e afirma que ainda corre risco. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), porém, não concorda: não só lhe negou escolta como já quis aposentá-la, apesar da pouca idade: 35 anos. E tentou provar sua insanidade mental, submetendo-a a dois exames médicos. Mas os resultados mostraram que Fabíola está apta para exercer suas funções.

Até 2011, ela respondia pelo fórum de Tabira (PE), a 405 quilômetros de Recife, no sertão do Pajeú. Lá, diz Fabíola, há muitos assassinatos que indicam a ação de grupos de extermínio. Na comarca, ela diz que recebia recados como “diga à juíza que quem manda na cidade somos nós”. (do G1-PE c/foto)

Juíza tenta provar na justiça que foi vítima de tentativa de homicídio em Tabira (PE)

  1. geferson disse:

    Quando acontecer o que aconteceu com a Juíza no Rio ai vão inventar um bocado de desculpas, e será tarde demais.

  2. santos disse:

    Estamos ferrado nem mesmo os magistrados podem trabalhar por não se sentir seguro da sua vida, imagine os cidadão comun.

  3. claro disse:

    Aposentar uma jovem alegando insanidade mental pq está sendo ameaçada de morte. Essa aposentadoria é só um jeito de tirar ela do caminho da turma que pelo jeito tem proteção alta….

  4. anonimous disse:

    Temos que pedir a transferência dessa juiza p Petrolina, acho que ela ia resolver muitas coisas aqui.

  5. Livre Pensador disse:

    Será que veremos mais uma Patricia Accioly assassinada? Será que essa polícia conta com o apoio dos desembargadores do TJ/PE? Será que isso tudo está acontecendo por ela estar provavelmente no caminho certo? É vergonhoso ver uma magistrada ter negada a referida escolta policial. Isso gera magistrado omisso, mas, pelo visto, é o que querem…

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