Fornecer conhecimento, resgatar o orgulho do cidadão petrolinense e levar o entendimento sobre a história da cidade. Estes são os objetivos de um livro intitulado “Os olhares sobre a cidade: preservação e estudo do patrimônio cultural de Petrolina”, da professora e gerente da Biblioteca Municipal Cid Carvalho, Gean Drumond.
O livro será lançado nesta quinta-feira (21), na biblioteca, a partir das 18h. A obra é resultado da apresentação de um seminário no Instituto Brasileiro de Pesquisa e Extensão (IBPEX) e da Faculdade de Tecnologia Internacional (Facinter). Já foi publicada em versão digital e, decorrente do seu sucesso, estará agora no formato impresso.
A obra está sendo publicada pela Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Cultura e a de Educação. São 2 mil exemplares que serão distribuídos para as escolas municipais, estaduais e também para as universidades da cidade.
“É fundamental difundir nas crianças o papel importante que elas têm diante da conservação do patrimônio histórico de suas cidades. Os monumentos da nossa querida Petrolina, por exemplo, não são conhecidos por sua história e acabam levando nomes pejorativos, como o monumento da Integração, que é chamado de ‘monumento da besteira’. Nós só amamos o que conhecemos”, disse a autora do livro, Gean Drumond.
Várias autoridades estarão presentes ao evento, entre elas o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio. O lançamento do livro contará também com a apresentação musical da cantora Camila Yasmine, com muito samba e MPB. (foto/reprodução)
Excelente iniciativa!
Que frase bonita:
“Nós só amamos o que conhecemos”.
Pode até ser que só amamos o que conhecemos. Um cético como eu não se arrisca a negar ou afirmar uma “máxima” tão taxativa como sessa, prefere suspender os juízos a respeito. Mas uma coisa é certa:
” nem tudo que nós conhecemos nós amamos”
A biblioteca municipal é um exemplo disso. Talvez na atualidade esteja bem iluminada, com funcionários, bem capacitados e solícitos. Com livros disponíveis e assentos bem aconchegantes.
Tal vez!
Mas a ultima vez que frequentei o espaço público municipal destinado aos estudantes e estudiosos em geral, não tive muitos motivos para amar aquele espaço:
grades enferrujadas, fichários arcaicos, parca iluminação, péssimo atendimento, boa parte do acervo bastante danificado, livros extraviados…
Isso me fez pedir o divórcio daquele estado de coisas.
Acho que é impossível amar aquele espaço do conhecimento.
Repito:não sei qual o estado atual daquele acervo, por isso suspendo o juízo. Não falo sobre. mas a ultima vez que lá estive foi o suficiente para me fazer sentir vergonha da espécie humana. Será que a situação mudou? Prefiro suspender o juízo!!!
quanto ao enxerto:
“Os monumentos da nossa querida Petrolina, por exemplo, não são conhecidos por sua história e acabam levando nomes pejorativos, como o monumento da Integração, que é chamado de ‘monumento da besteira”
Não acho que o nome oficial “monumento da integração” seja pejorativo. Apenas é o nome oficial, ou seja, o nome menos adequado ao artefato.
Nós, “populus”, o batizamos “MONUMENTO DA BESTEIRA”, por seguirmos a nossa lógica. A lógica do real. Das relações urbano-quotidianas. E é assim que o povo petrolinense carinhosamente o denomina, por fazer parte do imaginário popular como algo hilário, não pragmático. Não por que não conhece a história destas seis vigas de concreto verticais. Pouca diferença faz saber qual a versão da ordem. O povo continuará falando seu nome “correto”: BESTEIRA
Muito legal. Eu sou professor de história e tenho um artigo publicado sobre esses monumentos daqui de Petrolina. É muito legal divulgarmos o real sentido dos significados desses monumentos, pois, nossos jovens precisam conhecer.
Essa expressão: “muito legal” significa que o livro lançado estar conforme o direito positivo e o ordenamento jurídico positivo vigente? Conforme as rígidas prescrições das diretrizes das “AUTORIDADES” municipais?
Ou é apenas uma gíria adolescente, vaga e imprecisa, dita para expressar um sentimento bajulador em relação a mais um livro lançado com o intuito de decorar estantes de bibliotecas, juntamente com o Buda e bibelôs, sabendo-se que poucos aventureiros o lerão?
– Não sei, prefiro suspender meus juízos de bêbada, alcoólatra e cética.
Você disse:
” É muito legal divulgarmos o real sentido dos significados desses monumentos.”
Mas o que é “o real sentido”?
Existe um único sentido real? Isto é a realidade é algo único, palpável e dogmático? Jugar existir um único e real sentido para as coisas é acreditar em um absolutismo ONTOLÓGICO! Há vários pontos de vistas para as coisas. ” Cada ponto de vista é a vista de um determinado ponto”.
Não queiramos impor nossa visão de algo para todos.
Se eu lhe puder fazer um bem, teacher, te indico a obra do filósofo Friedrich Nietzsche. Lá você vai compreender o que é o PERSPECTIVISMO.
A verdade é cotejada por várias vertentes, mas só aquelas que reafirmam a vida, a vontade de poder, o vigor febril do existir, devem ser abraçadas. Então não fale tão monumental besteira em tão poucas linhas.
Um professor de história jamais deve falar da realidade ABSOLUTA!!! isso é DOGMATISMO, que nós nietzschianos, sofistas, empiristas, marxistas, céticos e relativistas combatemos.
Muito menos elogiar um livro com tão imprecisa expressão: “LEGAL”?
Então, amigo, leia mais e tenha mais idéias para escrever melhor!!!
Ps:
“vou esperar a publicação deste livro, só então, após lê-lo, vou lançar meu crivo sobre a peça. Até lá suspendo todos os meus Juízos”
Até breve,
SEXTU IMPIRICUS (risos)
Eita, que até em lançamento de livro a turma do contra enxerga política e ver cabelo em ovo.
O sentido positivo também é uma visão histórica. O “legal” de resgatar a história desses Monumentos é que os estudantes atuais poderão fazer uma comparação do significado popular e do significado que você colocou como “oficial”. Desculpe meu amigo, mas sua visão que esta sendo uma visão politiqueira. Devemos criticar quando necessário, mas devemos sim elogiar um estudo feito sobre o patrimônio cultural de nossa cidade. Se esse estudo é eleitoreiro quem vai decidir é o leitor.
Muito bem, amigo.
Agora entendi o significado de “legal”.
Parabéns pelo seu empenho com a nossa juventude, da qual faço parte.
Apenas uma observação:
Em momento algum falei em políticos. Não gosto de politicagem, mas adoro política.
Pessoas como eu e você, da sociedade civil, somos POLÍTICOS. No sentido que atuamos nas questões públicas de nossas cidades.
Outras que querem se beneficiar do voto bala-perdida, esses são “politicóides”.
Bebo por culpa deles
ESTÁ DE PARABÉNS A GERENTE DA BIBLIOTECA CID CARVALHO, PROFESSORA GEAN DRUMOND, PELO LANÇAMENTO HOJE DO SEU LIVRO QUE FALA ESPECIFICAMENTE SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DE PETROLINA, NOTADAMENTE SOBRE A HISTÓRIA CONTADA ATRAVÉS DOS MONUMENTOS PÚBLICOS EXISTENTES NA CIDADE E DA OBRIGAÇÃO DO PODER MUNICIPAL, E DO PÚBLICO, DE MANTER CONSERVADAS ESSAS REPRESENTAÇÕES DA MEMÓRIA LOCAL! ANO PASSADO FUI CONTATADO PELA ILUSTRE ESCRITORA E TROCAMOS E-MAILS COM INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS (SÃO 15 ESCULTURAS) DE MINHA AUTORIA
QUE FAZEM PARTE DO ACERVO A CÉU ABERTO EM PRAÇAS E LOCAIS PÚBLICOS DE PETROLINA. DENTRE ESTAS POSSO NOMEAR OS SETE BUSTOS DO COMPLEXO TURÍSTICO PORTA DO RIO (NA ORLA), O BODÃO DA ENTRADA DO BODÓDROMO, A ESTÁTUA DE DR. WASHINGTON BARROS, O BUSTO DA SRA. JOSEPHA COELHO (NO JARDIM DO HDM), A ESTÁTUA DA JUSTIÇA (NO JARDIM DO FORUM), A ESTÁTUA DE DOM AVELAR, E TRÊS CARRANCAS-CHAFARIZES (SOB O ARCO DO MONUMENTO DO CENTENÁRIO). HOJE É O LANÇAMENTO DO LIVRO, E DESEJO À AUTORA TODO O SUCESSO E RECONHECIMENTO PELO SEU IMPORTANTE TRABALHO – BEM DIFERENTE DO TRATAMENTO DE ESQUECIMENTO E DESTRUIÇÃO COMO A MAIOR PARTE DESTES MONUMENTOS SE ENCONTRAM E SÃO VISTOS HOJE PELOS TURISTAS QUE VISITAM A NOSSA CIDADE.
JOTA MILDES – escultor e jornalista
O artista está com razão. As obra dele estão quebrada e a prefeitura não concerta e ainda tá mandando fazer mais pra botar nas praça. isso é um desrespeito.