Alguns mototaxistas de Petrolina continuam insatisfeitos com as condições de trabalho as quais precisam ser submetidos diariamente. Uma antiga reivindicação da categoria -as coberturas nos pontos de trabalho- ainda são alvos de críticas.

De acordo com o mototaxista Antônio Marcos (foto), os profissionais que trabalham próximo à 8ª Ciretran de Petrolina sofrem as consequências da falta de cobertura no ponto.“Por causa disso diminui o número de passageiros, porque aumenta o calor e ninguém quer pegar uma moto com um banco quente. Além disso, isso é uma falta de respeito com nossos profissionais”, lamentou.

Ainda segundo Antônio, há mais de três anos os mototaxistas lutam para conseguirem ser atendidos. “Já pedimos várias vezes uma cobertura para aquele ponto e nada acontece. A gente quer saber por que estão cobrindo alguns pontos da cidade e deixando a gente de lado”, questionou.

O diretor-presidente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), Paulo Valqueiro, explicou que a cobertura dos pontos está sendo feita de forma gradativa em toda cidade. “Nos estamos realizando a cobertura destes pontos de forma gradativa, até concluirmos o trabalho e atendermos todos estes profissionais. De acordo com o volume de recursos que nós temos, vamos fazendo o trabalho”, justificou.

Valgueiro explicou também que existem alguns critérios a serem obedecidos na hora de selecionar os pontos que devem receber cobertura. “Nós não podemos chegar em um ponto e colocar a cobertura de qualquer jeito. No caso do ponto próximo ao Detran (8ª Ciretran)  é preciso retirá-lo daquele local porque, onde ele está, não tem condições. Então vamos fazer esta remoção para outro local e realizar a cobertura assim que for possível. Tudo será feito de forma gradativa”, reforçou Valqueiro.

Segundo a EPTTC, dos 95 pontos de mototaxistas da cidade, 27 já receberam a cobertura.