Presidente da associação comunitária do Antônio Cassimiro II rebate críticas e garante que ele pode falar pelo bairro

por Carlos Britto // 12 de julho de 2012 às 15:34

Depois das críticas feitas pelo líder comunitário do Antonio Cassimiro II, José Walter Soares de Souza, o ‘Doinha’, de que estaria falando pelo bairro sem a devida legitimidade, o presidente da associação comunitária, José Cândido Souza Filho deu o troco e rebateu as declarações. Segundo José Cândido, o presidente da associação de moradores é quem não tem como provar de que representa a comunidade, a menos que ele mostre os documentos legais de fundação da entidade.

“Não adianta ele ter lavrado uma ata com a Feamupe (Federação das Associações de Bairro do Município de Petrolina) e ter engavetado essa ata na gaveta do guarda-roupas dele”, desabafou ao Blog. O representante da associação comunitária ressaltou ainda que à época da eleição em que Doinha foi escolhido, em 2009, o mesmo deveria, num prazo de dois anos, fazer um novo edital convocando a comunidade para um plebiscito que definiria quem seria o verdadeiro representante do bairro.

Só que passaram os dois anos, já vamos entrar para quase quatro, e Doinha nunca fez esse plebiscito, nem deu entrada na documentação legal da associação, que é o registro cartorial e o documento da Receita Federal (o CNPJ)”, afirmou José Cândido, munido dos mesmos documentos comprovando a autenticidade de sua associação.

Ele desafiou ainda o presidente da associação de moradores a apresentar o balancete da entidade durante o tempo em que se diz o representante do Antonio Cassimiro II. “Ele não tem nenhum documento, a não ser o da Feamupe. Ele fez uma movimentação política e não deu continuidade ao processo político. Ele mesmo se cassou”, avalia.

Reivindicações

Ao contrário do que disse Doinha ao Blog, foi ele (José Cândido) quem propôs a Doinha uma união de forças, devido ao fato de a associação não ter representatividade legal. “Eu já estava fazendo umas reuniões, e ele disse que ia se unir. Mas de uma hora pra outra ele decidiu que não iria fazer isso”, garante, acrescentando ter testemunhas do fato.

Sobre revindicações para o bairro, José Cândido ratifica que Doinha não tem sequer um ofício comprovando pleitos para o Cassimiro II. Ele disse ainda que reclames como melhorias no abastecimento d’água junto à Compesa e iluminação pública não foram feitos pelo presidente da associação de moradores, mas pelo vice de José Cândido, Carmelo Cavalcanti. O mesmo acontece com o desmatamento, que foi feito pelos próprios comunitários. “Essas reclamações são antigas, de mais de 20 anos, e Doinha só mora no bairro há pouco mais de cinco. Antes disso ele morava na Vila Mocó”, afirmou. José Cândido disse que ainda tentará um consenso para resolver o impasse, mesmo garantindo estar respaldado pela lei.

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