Os professores da rede estadual da Bahia, em greve há quase 100 dias, decidiram continuar o movimento. Numa assembleia ocorrida na última sexta (13), A APLB/Sindicato – que representa a categoria – reprovou a proposta do Ministério Público Estadual (MPE) e optou por acompanhar a decisão da entidade em Salvador, que também havia feito uma assembleia na sexta.
Nesta semana, a categoria terá uma série de atividades para definir os rumos do movimento paradista. Amanhã (16), a partir das 9h, representantes de todas as zonais da APLB na capital baiana e das regionais no interior vão analisar e reescrever o documento feito pelo MPE. Em Salvador, as zonais se reúnem na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Já no interior, nas delegacias regionais.
A outra atividade desta segunda será uma ‘blitz’ nas escolas. O objetivo é ter uma estatística dos estabelecimentos de ensino que estão funcionando ou não.
Na terça-feira (17), também a partir das 9h, haverá um debate sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)na AL-BA.
Na quarta-feira (18), começando no mesmo horário, a categoria fará uma assembleia no estacionamento principal da AL-BA. Após a reunião, os professores sairão em caminhada até o MPE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde será entregue a contraproposta aos procuradores e promotores de Justiça.