Representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) avaliaram positivamente a mobilização feita ontem (09) em Petrolina e Juazeiro. A operação-padrão da categoria, realizada no final da tarde, gerou engarrafamentos no Centro de Petrolina e também na Ponte Presidente Dutra.
A iniciativa consistiu em uma fiscalização minuciosa de veículos, que demandou tempo e acabou engarrafando o trânsito. Mas a intenção também serviu para que os policiais rodoviários mostrassem que o órgão precisa de melhorias.
Segundo Moacir Gomes, representante da categoria na região, os policiais fizeram duas marchas a Brasília (DF), onde promoveram vigílias nos Ministérios do Planejamento e da Justiça, além de doação coletiva de sangue. Também apresentaram estudo no qual os custos com acidentes nas rodovias federais são de mais de R$ 20 bilhões/ano, gerando mais de 9 mil mortes.
“O que o governo (federal) fez? Nada. Não respondeu a nenhum dos itens de nossa pauta de reivindicações”, lamenta. Os policiais pedem reforço no efetivo e criticam o fechamento de postos da PRF no estado (incluindo o da Serra da Santa, que está prestes a ser fechado). Querem também uma correção das distorções salariais, já que desde 2006 não recebem nenhum reajuste. Pelo contrário. Segundo Gomes, a categoria sofreu, de lá para cá, uma perda salarial enquanto funcionários dos demais órgãos da União receberam aumento. Os policiais reivindicam, ainda, melhores condições de trabalho. “Os postos estão em condições péssimas, com sistemas ultrapassados, rádios inoperantes e internet lenta”, completou.
Acho justíssimo as reivindicações por melhorias nas condições de trabalho, mas acho que na questão salarial, mesmo eles não tendo aumento nos últimos seis anos, ficam acima da média e muito de outros funcionários que ingressam somente com ensino médio no serviço público, pessoas que tem mestrado e não ganham o que eles ganham somente com ensino médio e fora a carga horária que não é exaustiva, mas se tem que lutar, que lutem, o que precisaria mesmo era de uma isonomia entre os funcionários com a mesma graduação, independente do cargo que ocupam e o governo teria que ver essas discrepâncias, como por exemplo, os salários dos militares do exército que está muito mais defasado do que os da PRF. Continuem na luta! quem reivindica consegue!
Só corrigindo Magali, o ingresso é somente para nível superuir.
Seu orgulhoso ela disse que muito ou a maioria entraram em concurso de nivel medio so hoje e que e obrigatorio o nivel superior e o salario inicial de um policia rodoviario passa dos 7.000,00 para orientar o transito nas brs e multar os camioneiros se fosse os estudantes ou outra categoria interditando a ponte eles ligariam para a PM que ganha uns 2.300,00 para liberar a ponte.
Corrigindo, superior.
Somente no último concurso é que houve essa mudança, justíssima, mas a maioria do efetivo que está hoje quando entrou, foi só com o ensino médio.