Após mais uma sessão ordinária encerrada por falta de quórum na Casa Plínio Amorim, a impressão que vai ficando, sobretudo por parte de quem costuma acompanhar os trabalhos semanais dos vereadores, é de que a ressaca pós-eleitoral ainda não passou.
Durante a campanha, o ritmo já tinha diminuído. E até se justificava, porque cada um dos nobres vereadores tinha o direito de correr atrás do seu eleitorado para tentar renovar os mandatos.
Mas, passado o pleito, já não há mais desculpas para os projetos não serem levados à votação, e nem para a falta de quórum. O que pode estar existindo é uma possível falta de estímulo de alguns que não conseguiram se reeleger. Isso também é naturalmente compreensível.
Mas a vida continua. Esta não foi a última eleição e a ressaca das urnas precisa ser absorvida o quanto antes. Afinal, a atual legislatura tem compromisso com os petrolinenses até o dia 31 de dezembro deste ano. Depois disso, quem ficou – ou quem entrou – na Casa deve honrar o mandato que recebeu. Para os que saíram, é hora de trabalhar ainda mais e mostrar que também deveriam ter ficado.
Isto mostra o compromisso que alguns vereadores tinha com os eleitores,sem falar que alguns que ainda compareceram a sessão, foi por um único motivo, que conseguiram se reeleger.
Eles estam demonstrando o que tem a oferecer realmente ao povo de Petrolina. Só se interessam pelo dinheiro e pelo voto, como não conseguiram nenhum nem outro (já que não conseguiram aprovar seu aumento abusivo e imoral de 100% de seus salários e metade da casa não se reelegeu) agora estam mostrando quem realmente são: pessoas que mostram uma face nos palanques mas não produzem quase nada de benéfico para o cidadão petrolinense.
É O DESFECHO TRIUNFAL DE UM CÂMARA DA VERGONHA. ACHO QUE A REELEIÇÃO AINDA FOI MUITA ALTA. E ALGUNS COMO A DIGNÍSSIMA MARIA HELENA AINDA RECLAMOU PQ SÓ TEVE 2.600 VOTOS. É UMA PIADA.
É porque o “assitencialismo barato” não foi tão eficiente, porque por produtividade não merecia nenhum voto.