Há 18 anos entrava em vigor a lei nº 8.213, que garante cotas para deficientes físicos no mercado de trabalho.
Em Petrolina são poucas as empresas que abrem vagas para contratar portadores de deficiência. Além das vagas no mercado, falta também qualificação para essas pessoas.
Segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Hélio Araújo, essa é uma data para se comemorar: “Considerando que há alguns anos atrás a gente não tinha quase nada de política pública a favor da pessoa com deficiência, hoje a gente comemora essa lei que é uma maneira de tirar a pessoa do isolamento social.” Comenta o presidente.
Já para o professor de matemática, Plínio Dantas, há muito que melhorar quando se trata de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho: “Quem tem deficiência também precisa de qualificação profissional. Esse é um problema de Petrolina e do Brasil inteiro.” Reconhece Plínio.
Numa empresa de recrutamento e seleções de pessoas para o mercado de trabalho em Petrolina, de janeiro a julho deste ano, apenas seis pessoas com deficiência foram encaminhadas as empresas.
