Pedro Henrique Reynaldo é eleito o novo presidente da OAB-PE

por Carlos Britto // 20 de novembro de 2012 às 18:00

Advogados de Pernambuco foram às urnas ontem (19) para eleger os novos dirigentes da seccional do estado e das 24 subseccionais da entidade. Faltando apenas a apuração de duas urnas, o procurador Pedro Henrique Reynaldo, 42 anos, foi o eleito. Conselheiro federal da OAB, ele concorria com Emerson Leônidas, candidato da oposição. Os eleitores que têm inscrições no Recife e na subseccional de Olinda votaram no Chevrolet Hall, enquanto os demais votaram em postos espalhados pelo estado.

O dirigente eleito, que assume seu posto no dia 3 de janeiro de 2013, comentou a vitória e os projetos futuros: “Essa votação, de três quartos ou mais do eleitorado, endossa não só Pedro Henrique, mas indica um trabalho que foi aprovado e vem sendo feito desde Jayme Asfora, Henrique Mariano, de reaproximação da OAB-PE com os grandes temas da sociedade civil. Reaproximação também com a classe. Tem muita coisa a ser cuidada, a OAB-PE sempre foi historicamente voltada aos interesses da sociedade, pois ela não depende de recursos públicos, e da independência e coragem suficiente para tratar de temas como o combate à corrupção, à corrupção eleitoral, entre outras mazelas que o poder público, por ventura, apresente”.

Sobre as eleições nas 24 subseccionais de Pernambuco, Reynaldo comentou que pretende trabalhar em parceria. “De certa forma, apenas um presidente eleito não estava no nosso palanque, em consonância com a nossa linha. Mas a partir de hoje respeitamos o resultado das urnas, e seremos presidentes do estado inteiro. É sinal de que todos os presidentes aprovaram o esforço que a OAB-PE vem fazendo, pela interiorização de seus serviços”.

Para garantir a agilidade da votação e apuração, a OAB-PE utilizou um sistema de urnas eletrônicas similares às do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois a entidade vetou o empréstimo de suas urnas. O sistema, fornecido por uma empresa privada, possui todas as informações criptografadas e foi auditado pelo professor Carlos Ferraz, do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE). (Fonte: G1-PE/foto reprodução)

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