O vereador eleito Ronaldo Cancão (PSL) só será diplomado nesta sexta-feira (14), mas parece não ver a hora de “entrar em campo”. Prova disso foi a audiência pública de ontem (11) na Casa Plínio Amorim, que abordou a situação do Hospital de Urgências e Traumas (HUT).
Um dos que fizeram questionamentos, Cancão disse que se os R$ 2,1 milhões mensais que a unidade médica recebe atualmente do governo federal não dão conta da demanda, o jeito definir metas.
Ele lembrou que essa mesma discussão já aconteceu há 10 anos na Casa, quando era líder de governo do então prefeito Fernando Bezerra Coelho (PSB).
Já na época, segundo Cancão, o Ministério da Saúde reconhecia que os recursos repassados ao Hospital Dom Malan (HDM), que era administrado pelo município, eram insuficientes.
O vereador eleito disse, em relação ao atual momento, que na próxima legislatura os representantes da Casa Plínio Amorim devem se unir em torno de uma discussão para criar barreiras ou federalizar o HUT, que ainda é municipalizado. Para Cancão, somente se passasse para o governo federal o HUT contaria com mais recursos.
Por um acordo entre os Governos de Pernambuco e da Bahia, a unidade deveria receber pacientes da região integrada de Petrolina e Juazeiro, mas a demanda vem também de outros estados como Ceará e Piauí. A responsabilidade sobre a gestão do hospital já gerou, inclusive, um polêmico jogo de “empurra” entre o prefeito de Petrolina e o ex-reitor da Univasf, José Weber Macedo, após um acordo para transformar o HUT em hospital universitário.
é isso ai cancao, ,queremos voce presidente da camara .Voce é o cara ! Esse cara é voce! Roberto Carlos
NÃO CONHECIA ESSE VERIADOR, ESSE CARA TEM CREDIBILIDADE!
Comentário e proposta extremamente, inconstituconal e infundamentada desse aspirante a vereador. Por mais que princípios, diretrizes e leis estabelecidas nacionamente, necessitem ás vezes sofrer adaptações para a relidade local, é inconcebível a proposta de federalizar o HUT, visto que a decentralização da assistência a saúde recomenda que tal setor seja gerido pelo município, sendo que financeiramente os gastos são de responsabilidade dos três entes federados, o múnicipio, o estado e a federação. O que o HUT enfrenta quanto ao não fechamento das contas entre gastos e receita, provavelmente está relacionado ao não repasse pelos municípios da região e mais os municípios do Ceará e Piauí dos serviços pactuados, carecendo de uma nova pactuação desses serviços de maior complexidade.
Se o governo municipal nao tem como sustentar o HUT, o melhor seria repassar para o governo federal.
Caso se torna-se propriedade da UNIVASF seria Federal, assim como o Hospital das clínicas em Recife, que pertence à UFPE.