Dilma pretende acabar com ‘pobreza extrema’ até o final de 2013

por Carlos Britto // 19 de janeiro de 2013 às 12:14

dilma-piA presidente Dilma Rousseff afirmou na sexta-feira (18) que seu governo pretende por fim à pobreza extrema ainda no início de 2014, ano de eleições. Em discurso de cima de um palanque em Teresina, ao lado do governador Wilson Martins (PSB), a presidente disse que “é óbvio que não vai ser no dia 31 de dezembro de 2014 (fim do mandato)”, mas antes, segundo afirmou.

Nós vamos acabar com a pobreza extrema, na maioria dos estados do Brasil, ainda no ano de 2013. E vamos completar esse processo de tirar da pobreza no início de 2014. É possível e vai ser feito”, disse a presidente, sob aplausos.

Segundo balanço divulgado em novembro pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o governo estimava em 9,8 milhões o número de pessoas em situação de extrema pobreza, cuja renda é menor que R$ 70 por mês. Em dezembro, com a ampliação do programa Brasil Carinhoso, o número de miseráveis caiu para cerca de 2,5 milhões, segundo a assessoria da pasta.

Mas ainda faltava identificar e cadastrar cerca de 700 mil famílias, com média de quatro pessoas cada. Com isso, o governo estima que o número de extremamente pobres esteja hoje em cerca de 5,3 milhões de pessoas. No início do governo Dilma, eram 19 milhões.

Slogan

Só no Piauí, que Dilma visitou pela primeira vez como presidente nesta sexta, 700 mil pessoas deixaram essa condição no ano passado, disse a presidente. Ela ressaltou a ideia de que “o país só vai crescer se as pessoas crescerem junto com ele“, após se referir ao slogan do governo federal (“País rico é país sem pobreza”).

Para isso, a presidente chamou a atenção dos prefeitos recém-eleitos para a importância da educação, da construção de creches e da abertura de vagas em escolas técnicas. O evento foi dedicado à entrega de 400 apartamentos financiados com o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, além da compra de retroescavadeiras para 25 municípios da região. As duas ações somam investimentos de R$ 20,4 milhões. (Fonte/foto: G1)

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