O cinema já chegou Triunfo, no Sertão do Pajeú. A cidade é a capital pernambucana do audiovisual entre os dias 02 e 07 de agosto, durante o 2º Festival de Cinema do município. O evento é gratuito.
Na programação, 51 produções independentes de 11 estados brasileiros, participantes das mostras competitiva e especial. A maratona do audiovisual será no Cine Teatro Guarany e distribuirá mais de R$ 26 mil em prêmios.
Em seis dias de programação, o público poderá conferir longas-metragens 35 mm, curtas 35 mm e curtas digitais (confira a programação abaixo).
Na mostra de curtas-metragens digitais, o público poderá conferir 29 trabalhos, como Eiffel (PE), de Luiz Joaquim, documentário que utiliza o filme Os Incompreendidos, de François Truffaut, como referência, para construir uma crônica político-cinematográfica do Recife, a partir de imagens atuais. Na mesma categoria, haverá também exibição dos curtas bem humorados de Ale Camargo: A Ilha, Calango (foto 2) e Rua das Tulipas (DF).
Já na categoria longa-metragem, os concorrentes são Crítico (PE), de Kleber Mendonça Filho (PE), documentário que traz 70 críticos e cineastas discutindo o cinema a partir do conflito que existe entre o artista e o observador, o criador e o crítico; KFZ – 1348 (PE), de Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso, contando a história de um fusca, a partir de seus oito donos, mostrando um retrato do Brasil; e O grão (CE) (foto 1), de Petrus Cariry, com enredo que fala de Perpétua, uma senhora que, sentindo a presença da morte, resolve preparar Zeca, seu neto, para a separação que se aproxima.
Além das produções que participam da competição, o 2° Festival de Cinema de Triunfo apresenta uma mostra especial, com quatro filmes: Alumia (PE), de Andréa Ferraz e Carol Vergolino, filme que fala sobre questões básicas da filosofia ocidental: casamento e filhos; luz e escuridão; céu e inferno; vida e morte; Corisco e Dadá (CE), de Rosemberg Cariry, contando a história de amor desses dois personagens; o documentário de Luci Alcântara, Geração 65: aquela coisa toda (PE), que reconstrói a trajetória desse movimento literário pernambucano; além de Da Fotodocecópia à Água que Move a Vespa, de Mariana D’Emery e Raphaela Spencer.
Para a edição de 2009 do Festival, foram efetuadas 146 inscrições, nas categorias longas-metragens 35 mm, curtas 35 mm e curtas digitais. Pernambuco se destacou com o maior número de inscritos: 74 propostas.
