Em Curaçá, a atual administração descobriu que o lixo hospitalar não era recolhido desde agosto do ano passado.

Segundo apuraram a atual secretária municipal de Saúde, Fátima Leite, e a diretora do Hospital Municipal, Andréa Torres, a empresa Serquip – especializada nesse tipo de coleta e que há dez anos atua na região – teve o contrato encerrado em agosto último com a prefeitura, por falta de pagamento.

As duas conversaram com Flávia Alves, responsável pela Comissão de Infecção Hospitalar do Hospital (CIHH) no governo anterior, a qual afirmou que a Serquip era a única a realizar a tarefa, que era feita semanalmente – incluindo o recolhimento do material radioativo. O ex-diretor do hospital, Edgar Araújo, que confirmou que a responsabilidade pelo lixo era da comissão.

Mas, após a suspensão do serviço, a coleta hospitalar ficou sob a responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura do município, sob o comando do ex-secretário Clébio Jatobá. Mas as informações se resumem a isso. A secretária Fátima Leite já retomou, desde o final de janeiro, o contrato com a Serquip, mas a prefeitura vai cobrar esclarecimentos pelos cinco meses em que o lixo hospitalar não foi recolhido como deveria.