Campanha Ficha Limpa quer 300 mil assinaturas para projeto de lei

por Carlos Britto // 07 de agosto de 2009 às 17:03

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pretende arrecadar 300 mil assinaturas em 30 dias para o projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos. Para ser enviado ao Congresso, é exigido 1,3 milhão de assinaturas – 1% do eleitorado.

Hoje (7), o movimento apresentou, em entrevista coletiva na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a nova fase da campanha, que inclui uma agenda de mobilizações e atos culturais em agosto. O objetivo é concluir a coleta de assinaturas e encaminhar o projeto de lei à Câmara dos Deputados em setembro.

Antes da entrevista, artistas e intelectuais fizeram um ato público, de apoio à campanha Ficha Limpa. Está confirmada a presença do arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, Dom Odílio Scherer, do jurista Celso Antônio Bandeira de Melo e do sanfoneiro Dominguinhos.

A campanha foi lançada em abril de 2008, na Assembléia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com informações do DP

Campanha Ficha Limpa quer 300 mil assinaturas para projeto de lei

  1. Alexandre Cardoso Garcia Leite disse:

    Não concordo com esse projeto de lei. Pois o acusado não é criminoso até que se prove o contrário. Portanto, ele deve ser livre para candidatar-se de acordo com as exigências da Constituição Federal do Brasil. Além do mais, não creio que alguém consiga cumprir um mandato eletivo sem sofrer qualquer acusação por parte de seus adversários. Portanto, é normal para todos os políticos terem julgamentos tramitando na Justiça. O projeto busca um fim honroso, mas por um caminho torto.

  2. Francisco disse:

    Difícil é provar o contrário, com o foro privilegiado que eles adquirem depois de eleito!

  3. JOÃO JODÉLIO disse:

    Eu acredito que o povo tem que fazer alguma coisa. Não pode ficar vendo uma aberração de políticos inescrupulosos na tv mentindo, brincando com a gente e o Brasil parado. Quem defende uma coisa dessa é um umDom Ovus Babus.

  4. Erivaldo Erbo disse:

    Eu, acredito que a iniciativa seja bem mais que louvável, tendo em vista que a burocracia de papelada que um recém concursado aprovado tem que adquirir para cumprir sua missão de ter um emprego público eh terrivelmente desgastante, enquanto, que muitos políticos diga-se de passagem se aproveitam das imunidades muitas para se enconder atraz de um parlamento ou de um cargo eletivo.
    .
    Então porque não limparmos logo no início com a exigência de antecedentes e vida social ativa dentro dos padrões da ética e da lisura? O difícil eh, que se for aprovado essa tentativa de mudança na legislação, vai ser encontrar um cidadão que já galgue os caminhos da política que não tenha uma ação perambolando pela justiça… ou que pelo menos esteja para adentrar nos caminhos da corrupção ativa ou passiva para garantirem seus cargos, como é de fato obrigatório em nosso país.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários