Em artigo enviado ao Blog, o estudante de Juazeiro, Vladimir Nunes, elogia a estrutura e os trabalhos na Biblioteca Cid Carvalho, em Petrolina. Apesar de reconhecer os avanços, Vladimir também aproveita para lamentar algumas melhorias que, segundo ele, precisariam ser feitas tanto em Petrolina como em Juazeiro. Para ele, a ausência de um ar-condicionado ainda é um problema nas duas bibliotecas.
Acompanhem:
Quero parabenizar toda a equipe de funcionários da Biblioteca Municipal Cid Carvalho, de Petrolina, pelo excelente trabalho realizado na preservação do acervo e no ótimo atendimento aos leitores. O lugar provou, ao longo de sua história, ser uma das melhores bibliotecas públicas da região.
Infelizmente Juazeiro não dispõe de uma biblioteca de estrutura equiparável; não critico a Biblioteca Municipal de Juazeiro. Esta, que ainda visito, na medida do possível, conta também com os melhores funcionários, embora faltem livros melhores e equipamentos mais atuais. Uma biblioteca, para tornar-se um verdadeiro ambiente de divulgação do saber, seria ideal se dispusesse publicamente de internet wi-fi (sem fio), máquinas de xerox, mesas suficientes e, para o bem geral dos leitores e estudantes, embora nenhuma que eu tenha visitado possua, um bom ar-condicionado. Com exceção, claro, da Biblioteca da Univasf, mas aí já é outra história…
Juazeiro está bem atrasada nesses critérios, já que as mesas estão sempre lotadas (não que isto seja algo ruim); não há como copiar as páginas através de xerox, pois não há equipamento, e os pesquisadores têm que transcrever o conteúdo manualmente ou fotografar as páginas com os celulares; a localização é infernizada por todo tipo de veículos que passam em frente, e, em dias quentes, rotineiros nesta cidade, o calor é absolutamente insuportável, embora abram-se todas as janelas.
Já Petrolina tem uma ótima estrutura, ampla, raramente lotada, com ótimos livros, mas é até mais quente do que a biblioteca daqui de Juazeiro, e não é incomum ver alguém numa cena inusitada: escrever com uma mão, abanar-se freneticamente com outra.
Pode até parecer pedir demais, mas tantos órgãos municipais cuja função é infinitamente menos prática e proveitosa do que uma biblioteca possuem um equipamento de ar-condicionado em cada cômodo, em cada sala não utilizável, por que não investir em um sistema assim para as bibliotecas municipais, de Juazeiro e Petrolina? Será um absurdo pedir isto? Não merecem estas estruturas uma reforma verdadeira, que apenas não pinte as paredes ou troque as lâmpadas?
Concluindo, fica o apelo às prefeituras dos dois municípios: não há por quê não investir nessas estruturas. Afinal, das bibliotecas de todo o mundo surgiram os maiores gênios e as maiores descobertas da humanidade. Que o diga a grande, esplêndida, porém destruída Biblioteca de Alexandria, cujas descobertas realizadas por grandes mentes naquele local e naquela época tiveram que esperar milhares de anos para serem redescobertas, poucos séculos atrás… Quem sabe se houvessem investido naquela estrutura isto não tivesse ocorrido?
Vladimir Nunes – Estudante e Membro da Ação Paramaçônica Juvenil de Juazeiro
concordo com você, eles podia ter um computador e uma impressora, para cópia e podia cobrar que quem precisa paga, no meu caso domingo eu fui a biblioteca, teve que copiar tudo e trazer, se eles tivesse impressora facilitava mais a vida de que tem urgência com um trabalho.
A biblioteca de Petrolina está em péssimas condições, tem rachaduras por toda parte, infiltração no forro até semana passada estava sem internet, sem contar todas essas questões citadas polos outros leitores do blog. Não considero isso ótima estrutura, no meu ponto de vista isso é falta de manutenção é abandono. Alguns dias mandei uma mensagem para o face de Carlos Brito pedindo para ele conferir e fazer uma matéria no blog. Triste em ver que a educação em está sempre em ultimo lugar, assim como a saúde e a segurança. Mas o nosso prefeito com certeza não precisa dos serviços públicos porque se precisasse teria os olhos mais voltados para eles. Desculpem-me a franqueza, essa indignação é reflexo de uma gestão omissa.