Para o epidemiologista do Hospital Univeristário de Brasília (HUB), Evoide de Moura, o fim do inverno no Brasil representa “toda a esperança” em meio à pandemia de influenza A (H1N1). “Estamos finalmente passando do pico, do pior período”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Com o frio, segundo ele, as pessoas tendem a se aglomerar sobretudo em ambientes fechados, o que favorece na transmissão do vírus. A baixa umidade, de acordo com o médico, também leva ao agravamento das condições respiratórias e às infecções.
O meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou que a tendência, para os próximos meses, é de temperaturas mais elevadas, além do início das chuvas. Mas o mês de setembro, segundo ele, ainda será uma “uma incógnita” – pode ter dias de pancada de chuva como dias bastantes secos, com a umidade do ar oscilando.