Governo de Pernambuco poderá descontar de professor que aderir à greve nacional

por Carlos Britto // 23 de abril de 2013 às 10:02

greve educaçãoA Secretaria de Educação de Pernambuco não quer que os professores da rede estadual participem da paralisação nacional da classe, que acontece entre esta terça (22) e quinta-feira (24).

Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco (Sintepe) espera que a mobilização tenha adesão de 90% da categoria, a Secretaria afirma que as escolas estaduais funcionarão normalmente e os profissionais do magistério que faltarem terão descontadas as faltas “sem a possibilidade de compensação”.

“Pernambuco é um dos poucos estados que vêm pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede e que está investindo amplamente na educação”, justifica a Secretaria, por meio de nota.

“O Governo do Estado trabalha pela busca contínua de uma remuneração cada vez melhor para os servidores da educação e acredita que é preciso zelar pela missão de educar nossos jovens. A atitude de tentar paralisar as aulas por três dias vai contra esta missão”, critica uma nota.

Na manhã de ontem (22) o Sindicato teria recebido diversas denúncias de que a Secretaria estadual de Educação estaria pressionando os diretores das escolas para que esses coagissem os professores a não aderirem à greve. Contudo, o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, assegurou que, caso o governo decida pelo corte do ponto, a representação sindical vai acionar o Ministério Público do Trabalho.

“Os alunos têm direito a 200 dias letivos. Se a Secretaria de Educação optar pelo corte, automaticamente, não poderemos repor às aulas. Com isso, vamos acionar o MPT, para que a lei seja cumprida e os alunos não sejam prejudicados”, garantiu Heleno. (Fonte/foto: JC Online)

Governo de Pernambuco poderá descontar de professor que aderir à greve nacional

  1. Marcelo-Dormentes PE disse:

    Esse governador se comporta como um ditador,nao teria meu voto para presidente.Fora ditador!Respeito pela memoria de Miguel Arrraes!Ate em Afranio as escolas estao paradas!Ei CORONEL DUDU,TA BEBO OU TA DOIDO?

  2. VERLANIA disse:

    É direito de todo trabalhador participar de paralizações propostas pelo sindicato. O trabalhador em educação de Pernambuco não é palhaço não, viu senhor EDUARDO…

  3. Professora disse:

    Opressão a Professores em Dormentes

    Caro Carlos Brito
    Conforme informado por esse Blog quanto a Paralisação Nacional da Educação Pública, que será realizada entre 23 e 25 de abril. Que tem como foco a valorização dos profissionais em educação, a qual reivindica a implementação da aula-atividade, um piso salarial “digno”, revisão do cálculo do valor do piso para 20,16%, melhores condições de trabalho e de estudo, além de 10% do PIB já para a educação pública. Quero aqui repudiar a opressão sofrida por nós Professores da Rede Estadual de Ensino da Escola de Referência em Ensino Médio Senador Nilo Coelho, em Dormentes/PE, fomos pressionados nesta segunda-feira (22) a assinar um documento, que tinha como anexo um ofício do Governador prometendo descontar da folha de pagamento os três dias de falta, como tentativa de coerção quanto à greve. Violando o Estado Democrático de Direito, quando agem contra greves de professores no serviço público. A absurda tese de que o direito do aluno aos 200 dias letivos é maior que o direito do professor à greve e ao piso salarial digno (lembrando que salário garante o direito à vida). Como se um direito excluísse o outro direito ou como se um direito tivesse prevalência sobre o outro. Quando a Administração não negocia. Partem para cima dos servidores com todo gás e sequer abrem ação por improbidade contra a Administração que viola muitos princípios constitucionais. Se a greve causasse prejuízo ao patrimônio do administrador, sua reação em vez do descaso seria outra.

    1. Aluno da EREMSNC disse:

      AE PROFESSORES TO COM VOCES E NUM ABRO.

  4. Santa Maria disse:

    Eduardo Campos está se achando quase “o dono do mundo. ”
    Com o seu agora amigo do peito Jarbas Vasconcelos (outro ditador) tambem já foi assim.
    A Secretaria de Educação de Pernambuco não deveria estar só preocupada com a greve
    nacional dos professores.
    Cadê os diários de classe que até agora não chegaram as escolas e os professores tem que fazer seus registros em folha de papel?
    Cadê os kits escolares que já estamos no final de abril e os alunos carentes não receberam?
    Cadê o fardamento escolar?
    Falta tudo nas escolas estaduais de Pernambuco.
    Governador se o senhor não conseguiu resolver coisas básicas da Educação de Pernambuco e de outros setores como pode querer resolver os problemas do Brasil?
    Mude de secretário “de novo”, pois sua equipe continua sendo incompetente e ditadora.

  5. luacy disse:

    Esse governador é um ditador disfarçado de socialista. Os direitos consagrados dos professores, e não falo só em greve, falo em vários outros, estão aos poucos se acabando. Como pernambucana que sou não desejo um ditador desse tomando conta da educação do país, já basta em Pernambuco.

  6. luacy disse:

    A escola em tempo integral no início era só flores. Hoje só há espinhos. Quem paga a escola integral é o professor que não pode faltar para ir ao médico sem que reponha a aula depois. Não pode fazer greve, não pode tirar licença para estudar ou a licença maternidade que perde a gratificação da referência. que representa 50% do salário e ainda trabalha dois turnos, de segunda a sexta. É o pior salário do Brasil. E engana com essa gratificação que nem tem direito ao se aposentar. É uma vergonha.

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