Os médicos do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) e do Hospital de Urgências e Traumas (HUT) de Petrolina realizarão uma nova assembleia amanhã (8) para cobrar dos gestores públicos melhores condições de trabalho, reajuste salarial e concurso público. A decisão de intensificar o movimento foi tomada durante uma assembleia realizada no mês passado, com a presença dos diretores do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Silvio Rodrigues e Tadeu Calheiros.

A assembleia desta quarta-feira (8) será realizada no auditório do campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), região central de Petrolina, às 19h. Durante o encontro, serão definidas as próximas ações do movimento.

De acordo com o Simepe, os problemas no Samu e no HUT vão desde a falta de estrutura e escassez de profissionais ao atraso para reajuste salarial. As denúncias serão encaminhadas aos Ministérios Público do Trabalho (MPT), Federal e Estadual, sobretudo no que se refere à precariedade dos vínculos de trabalho nas duas unidades de saúde.

Não é novidade

Os principais problemas do Samu em Petrolina são bem conhecidos, como a escassez de ambulâncias, a falta de macas, uniformes velhos, acomodações ruins (colchões rasgados e sem lençóis), contratos de trabalho precários, falta de material básico de higiene e insegurança no local.

O salário dos médicos que trabalham no serviço é o pior do Estado, segundo o Simepe. Já no HUT, a falta de material prejudica o trabalho dos profissionais e residentes. A categoria está desde 2009 sem reajuste salarial e a transição entre prefeitura e Univasf deixa os profissionais confusos, sem saber a quem recorrer.