Pelo segundo ano consecutivo, alunos de Engenharia de Mobilidade (Mecânica, Produção e Elétrica) da Univasf em Juazeiro estão desenvolvendo o projeto de uma aeronave em escala reduzida rádio controlada e não tripulada. Eles pretendem participar da competição SAE Brasil Aerodesign (Sociedade Automobilística de Engenharia) realizada anualmente no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), projeto que visa à aplicação e aprendizagem de conceitos em engenharia aeronáutica com o objetivo de inovar, projetar, construir e testar um avião não-tripulado e rádio controlado, decolando com a maior carga possível.
Segundo o capitão do projeto, o aluno de Engenharia Mecânica Anderson Pereira, a ideia partiu de dois colegas, que propuseram a iniciativa junto ao Colegiado de Engenharia Mecânica (CENMEC) da universidade, que em seguida foi levada para a coordenação.
De acordo com o professor José Bismark, que possui Doutorado em Engenharia Mecânica e coordena o projeto juntamente com o professor Luiz Mariano, a principal finalidade é a criação e difusão de novas tecnologias no Vale do São Francisco, considerada por eles uma região carente em tecnologia. O projeto recebeu o nome de F-Carranca Aerodesign.
A primeira participação do F-Carranca na competição SAE Brasil Aerodesign foi em 2012, em São José dos Campos (interior de São Paulo), onde todo ano são realizadas as provas. Em 2013, o evento será realizado entre os dias 24 a 27 de outubro. Na primeira participação, a equipe foi muito elogiada pelos juízes e integrantes das demais equipes.
A equipe F-Carranca é composta por 18 alunos. Para participar do projeto é feito um processo seletivo anual, geralmente no mês de novembro, para os trabalhos iniciarem em janeiro. A seleção é feita através de uma prova técnica de acordo com a subárea escolhida pelo participante: Aerodinâmica, Cargas e Estruturas, Estabilidade, Desempenho, Projeto Elétrico e Planejamento e Controle de Processos.
Para o projeto deste ano, a equipe conta com o apoio de 10 patrocinadores, mas tem encontrado muitas dificuldades para conseguir apoio, um dos fatores que dificulta os patrocínios é a ausência de um parque industrial de grande porte na região do Vale do São Francisco.
Incentivo
Para o universitário Pedro Henrique, a opção de entrar no projeto é um desejo de adquirir conhecimento e experiência no setor aeronáutico. Já o aluno Bruno Pereira, estudante do 8ᵒ período de Engenharia Mecânica (que faz parte da sub-área de Cargas e Estruturas da equipe), a participação na F-Carranca está sendo proveitosa. “Entrei para obter noções de trabalho em equipe, desenvolvimento de projetos e aprender novos softwares. O trabalho desenvolvido permitirá adquirir experiência no desenvolvimento de projetos futuros”, avalia.
A F-Carraca estará com um estande na 24ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), em Juazeiro, para apresentar o projeto à comunidade em geral e buscar novos parceiros.
Parabéns Pedro Henrique e toda a equipe do F-Carranca.
Parabéns jovens, isso sim e que faz um país ser desenvolvido.
Que tal colocar explosivos no avião e soltar no Congresso Nacional?
Parabéns F-carranca!
Isso ja existe e o nome é Aeromodelismo. Estão tentando inventar a roda é?
Aeronaves modernas, rádio-controladas com frequencia de 2,4ghz e failsafe.
Não vejo nada de extraordinário nesse projeto. Inclusive na região dispomos de ótimos construtores de aeromodelismos.
Caro Paulo Henrique,
Existe sim, normalmente feitas de balsa, isopor entres outro matérias mais conhecidos.
Porem alem de usar vários softwares para desenvolver melhore características para estrutura, aerodinâmica, desempenho e estabilidade; alem de tudo são os próprios alunos que confeccionam a aeronave com materiais avançados como Fibra de carbono, Divinycell, Honeycomb entre outros.
Convido o mesmo a conhecer o nosso projeto e garanto que terá outro ponto de vista sobre o mesmo e principalmente em relação a capacidade da equipe.
Att: Barreto (Vice-Capitão)
Para a informação de Paulo Henrique, os alunos da UNIVASF não inventaram o aeromodelismo. Os alunos, competem com universidades do país inteiro. Porém, parece que o Paulo não leu a postagem inteira. Aqui, está, a retificação.
Ao meu conhecimento, os aeromodelistas da região não são pobres. A grande maioria tem condições financeiras. Como Paulo conhece tão bem isso, acredito que deve saber disso tb.
Nenhum desses alunos possuem condições financeiras para bancar um projeto desses. Só o rádio controle custa quase 3 salários mínimos.
O projeto é muito bom não pela diversão, que é o que muitos aeromodelistas fazem. Serve para colocar em prática todo o conhecimento adquirido na teoria da sala de aula. É praticamente um estágio. É feito um relatório rigoroso sobre tudo o que é feito. Tudo cuidadosamente planejado e calculado. É um verdadeiro projeto de engenharia.
O projeto 2012 foi muito simples devido à falta de recursos.
Caro Paulo,
Isso tudo é recalque por ter abandonado a Eng. Mecânica para abrir sua própria lojinha de aeromodelos? Faz a propaganda ai e deixa o pessoal em paz
Caro “Cliente da loja”!
Receio que o Paulo Henrique que fez o comentário acima não seja o mesmo “Paulo da Loja”. A loja Petrolina aeromodelismo é, inclusive, um dos nossos parceiros . O Paulo César é o nosso piloto oficial e nos deu bastante apoio com a criação da equipe e portanto já conhece bem o nosso projeto. Quanto ao Paulo Henrique, reforço o convite feito pelo nosso vice-capitão, para que conheça um pouco mais a respeito do nosso projeto e assim reverta essa opinião equivocada.
Atenciosamente,
Marcos Plácido.
Cliente da loja está redondamente enganado. O Paulo da loja jamais pensaria isso da equipe. Ele é muito gente boa.