A iniciativa do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) de distribuir pulseiras com cores distintas para orientar a ordem de atendimento está desagradando alguns pacientes.
Pulseiras vermelhas, amarelas, verdes e azuis que indicam a gravidade, são distribuídas por um enfermeiro que atende os usuários na sala de acolhimento, após detectar o risco em cada caso. No entanto, os pacientes que chegam primeiro reclamam que esperam muito tempo para ser atendidos e alegam que a avaliação feita pelos funcionários sobre o estado de saúde dos pacientes às vezes é equivocado.
Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa do hospital o atendimento não se dá por ordem de chegada. Tomando como exemplo urgências hospitalares de grandes hospitais do Brasil, o HRJ adotou o acolhimento pela classificação de risco, do Ministério da Saúde, para o atendimento prioritário aos pacientes em estado de saúde mais grave.
Pacientes que recebem pulseira vermelha são aqueles em situações de estado grave, onde corra risco de morte.
Já a pulseira amarela é destinada a pacientes hipertensos não-chocados, estado pós-crise convulsiva, desconforto respiratório, por exemplo.
A pulseira verde corresponde a doenças pouco urgentes, onde o paciente não corre risco de morte, como febre, dor de cabeça sem fator de risco, síndromes virais inespecíficas, diarréia sem desidratação. Quem recebe a pulseira azul, são aqueles usuários em situação não urgente, que poderiam ser atendidos em postos de saúde ou policlínica.
Por este motivo, de acordo com a demanda de atendimentos diários e da classificação de risco, existem tempos de espera diferentes para cada usuário que chega a urgência.
Concordo com o equívoco na triagem dos casos do HRJ.
Fui à EMERGÊNCIA do HRJ com um paciente, duas recepcionistas atendiam, uma preencheu um formulário conforme informei, um senhor com camisa vermelha e calça Jeans levou o formulário, e não deu nenhuma orientação, época do auge da Gripe , tinham mais de 10 pessoas sentadas na sala, uma senhorinha estava quase chorando com a cabeça no encosto da cadeira, passaram-se mais de 20 minutos, o paciente vomitou 2 vezes, a única informação ou contato das recepcionistas/senhor foi quando questionada da localização do banheiro, após mais uns 10 minutos de espera resolvi ir para outro hospital em Petrolina. O HRJ é meu vizinho.
Achei que os recursos humanos daquele setor não tinha condição de fazer triagem de casos de emergência/urgência, até pelo uniforme, não era o de paramédicos, enfermeiros ou afins.
Deus abençoe que este padrão de triagem seja mantido.
Não é possível viver “eternamente” atendendo num hospital a todos os casos que são de posto de saúde.
Ou seja: Urgência e emergência em hospital. Eletiva no posto.
Já disse uma vez, a cada 111 atendimentos temos:
1 emergência
10 urgências
100 eletivas
Como diria FHC: Assim não pode, assim não dá!
aluilce@spfc.com.br
A intenção do hospital é somente dar prioridade a quem realmente está doente de verdade, pois como disse o Dr Aluilce, muitos doentes procuram a emergência para fazerem consultas ambulatoriais as quais deveriam ser realizadas em postos de saúde. Emergência é lugar de doente grave, a população precisa conscientizar-se disso.
QUEM ESTÁ DOENTE DE VERDADE??? QUEM VAI PRO HOSPITAL OU TÁ DOENTE OU PASSOU MAL??? É nisso que dá equipamento PÚBLICO ser administrado por ENTIDADE PRIVADA.
Acho plausivel a iniciativa do HRJ quanto a identificar a situação dos pacientes,mas é preciso que sejam bem treinados os enfermeiros da triagem,pois muitos,incluindo os do dito Hospital, mal atendem e pouco perguntam sobre o que sente quem deseja atendimento medico.Certo que muitos que ali vão é apenas para obter um parecer medico sobre uma enfermidade que deveria ser acompanhada pelos PSF,mas infelizmente não é o que acontece.Assim, o certo é observarmos se a ideia vai dar certo ou não, e explicar melhor a papulação, para que não haja equivocos
Concordo com o método adotado pelo Hospital. No entanto, sabemos que os postos não dão conta do recado. Assim, é necessário ponderação em relação as fitas… não é possível que alguém só seja atendido depois de todos os outros…
Pronto. Estou com dor. Acho que é grave. Não sou médico. Vou pro Hospital. Morri.
Claro que o Hospital está certo ao aplicar o “Protocolo de Manchester”, priorizando por gravidade e não por hora de chegada.
Pessoa perdendo sangue precisa ser atendida antes de bebado que vomita.
E é certo também que maioria de atendimentos em TODOS os hospitais do mundo não são urgente, obrigando a gastar recursos.
Isto precisa de ser explicado aos utentes.
Também concordo com a iniciativa do Hospital. Parabéns ao HRJ! Prioridade para quem realmente está doente!!!
Ah…Maria das Graças – pode apostar que tem muita gente que vai a hospital só pq não tem o que fazer….isso é o que mais tem!
Isso não é novidade!
A população precisa ser educada e informada para entender que uma pessoa que chega parando deve ter prioridade. O problema é que quando o cidadão paga uma consulta ou algo parecido ele não faz nenhum fuá dentro da clínica, mas quando percebe que é pública aí avacalha e quer ser atendido na mesma hora, ainda aumentando o tom de voz e até mesmo com palavras chulas. A população precisa entender e ter mais solidariedade com o próximo que está mais necessitado. Lógico que quem está no hospital é pq esta doente e quer ser atendido, mas vamos pensar em quem estar numa situação pior q a nossa e ceder o lugar…