Manifestações pelo Brasil será tema de debate no campus da UPE em Petrolina

por Carlos Britto // 25 de junho de 2013 às 09:32

Manifestação 1As manifestações populares que vêm acontecendo pelo Brasil será tema de um debate no campus da Universidade de Pernambuco (UPE) em Petrolina. O evento está marcado para quinta-feira (27), às 19h, no auditório da faculdade.

A ideia é discutir várias questões acerca dos movimentos e debater as necessidades locais e nacionais. A entrada é gratuita e qualquer pessoa poderá participar.

Professores, advogados e sindicalistas já confirmaram presença, a exemplo de Josemar Pinzoh, Moisés Almeida, Léia Araújo, Rodrigo Pezão, Aristóteles Cadorna e Gilmar Santos. A banda Sinopse fará uma participação especial no final do evento.

Manifestações pelo Brasil será tema de debate no campus da UPE em Petrolina

  1. Teódoro Jhonson disse:

    Reitor da UNIVASF usa Diretório Central dos Estudantes DCE da UNIVASF para manipular movimento “ O Vale Acordou”!

    Olhe quem está à frente deste movimento. Os atores mais favorecidos de sempre, alunos bolsistas do grupo que apóia a reitoria, professores de colegiado que usam e abusam de favores da administração superior em troca por meia dúzia de frases de efeitos que ajudem a acalantar os ânimos dos rebeldes sem causa.
    Onde estão as verdadeiras demandas do Vale do São Francisco? Onde estão as cobranças pela melhoria dos serviços públicos? Paremos um pouco aí… Serviço público, Hospital de Traumas que não funciona, nova gestão da UNIVASF… Agora está explicado por que não se constrói uma pauta verdadeira… Onde está a tão aclamada Policlínica da UNIVASF? Os Restaurantes Universitários que atenderiam as necessidades da comunidade universitária e de muitos outros servidores de outras instituições e por que não, de parcela significativa da população do vale?
    Agora entendo o motivo de o reitor suspender as atividades acadêmicas da UNIVASF durante as manifestações… Para garantir que sua trupe esteja presente em grande número e continue manipulando o movimento… Eitcha Juju arretado… Fechemos a ponte, mas não os olhos para a inoperância desta administração da nossa UNIVASF… Acorda Vale…

    1. srºCONSCIENTE disse:

      AS PESSOAS TEM O DIREITO DE SEREM BURRAS…. MAS ALGUMAS ABUSAM DESSE PRIVILÉGIO …

  2. HOMEM DE BRANCO disse:

    Estudante que não dorme para o vale
    Digo em bom alto tom. Não somos manipulados. Somos independentes. No entanto, temos um bom dialogo com nosso Reitor da UNIVASF e não vemos nada de mais nisso. Sobre as verdadeiras demandas do Vale e da UNIVASF enfatizamos o seguinte: nossa POLICLINICA NUNCA FICOU PARADA, alias já estamos preparando mais um abraço. O HUT estamos de olho pois estamos convivendo com vidas. Inclusive tem uma comissão do DA de Medicina. O RU já foi até nomeado uma pessoa para ser diretor, temos os prédios todo mobiliados. Falta de fato abrir. Em poucos dias teremos comida de graça para todos os estudantes em todos os campi. Não estamos com os olhos fechados. Alias eles estão bem abertos. E atentos às manifestações, que sempre fizemos aqui na UNIVASF. Não entendi a pauta verdadeira. Alguém pode me explicar

  3. brasileiro disse:

    Manifesto Geral das Insatisfações

    Aos 21 dias do mês de junho do ano de 2013, a população brasileira, em exercício das liberdades constitucionais;
    considerando que o poder emana do povo;
    considerando que a República Federativa do Brasil é um Estado Democrático de Direito e objetiva a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a erradicação da pobreza e da marginalização;
    considerando a pujança da economia brasileira e os incontáveis predicativos do território nacional;
    considerando a precária situação do sistema público de saúde que, por diversas vezes, constitui realidade atentatória à dignidade da pessoa humana;
    considerando a extensa e pesada carga tributária em vigor, reconhecidamente alta quando comparada com a de outros Estados Nacionais;
    considerando a realidade da máquina pública em todas as esferas do governo, as condições de prestação dos serviços públicos, bem como o histórico de corrupção que assola o país;
    considerando a repressão indiscriminada praticada pela polícia e a inércia das autoridades para impedir o avanço dos abusos;
    considerando o oportunismo da minoria que usa o movimento para cometer atos ilegais e tem desviado o foco das atenções;
    faz público este documento escrito para expor a legítima vontade do povo, em termos gerais, sem prejuízo de outros manifestos futuros, mais específicos e regionalizados. Eis o que se quer:
     A livre manifestação do pensamento, em atos pacíficos e apartidários, sem opressão policial. A segurança deve ser prioridade, no entanto, em nenhuma hipótese será admitida a tentativa de silenciar o povo pelo uso da força. Não é aceita a violência, tanto a perpetrada pela população quanto a pela polícia. A postura deve ser de abertura de um canal de diálogo.
     A reestruturação do ensino, mediante investimento maciço no nível fundamental e progressivo nos níveis médio e superior. O número de vagas deve ser ampliado até atender as necessidades imediatas da população. A educação básica, composta pelos níveis fundamental e médio, deve resgatar as pessoas que não tiveram adequado aprendizado e, para isso, será ofertada com qualidade e em turnos que permitam o acesso a todos. A longo prazo, importa robustecer os cursos técnicos e fomentar a pesquisa nos diversos níveis.
     A devida atenção à saúde, com a melhoria do sistema público e a intensificação de políticas públicas no setor. A preferência ao planejamento preventivo, sem prescindir a oferta regular de tratamento curativo aos enfermos. Os leitos hospitalares, instalados em locais próprios, devem ser em número suficiente.
     A disponibilização de transporte público satisfatório e a baixo custo. A maior parcela da população brasileira usa diariamente o referido serviço, seja para as atividades regulares de trabalho e educação, seja para participação em atividades culturais, esportivas e sociais. A redução do preço da passagem é o primeiro passo para o alcance de outros tantos direitos sociais.
     A redução gradual dos impostos. O excesso tributário sem o efetivo retorno através de políticas públicas e serviços públicos adequados é insustentável. O preço dos bens de consumo e a concretização de direitos patrimoniais são extremamente onerados pela incidência de impostos.
     A desburocratização da prática administrativa, com sistemas facilitados nos serviços e maior celeridade na prestação. Garantia de transparência nos atos dos três poderes. Divulgação, incentivo e abertura de programas ou métodos de participação popular nos destinos do país, mediante o exercício da cidadania.
     O combate ostensivo à corrupção. A preservação dos poderes institucionais do Ministério Público. A prioridade na tramitação dos processos que tenham por objeto casos de corrupção e, quando houver condenação, a realização de medidas que garantam o fiel cumprimento da decisão em tempo hábil.
     A aplicação correta das verbas públicas, sem desvios ou superfaturamento, e a redução das verbas destinadas ao custeio dos agentes políticos. A moralidade na gestão pública é primordial para a consecução dos objetivos nacionais, para a evolução econômica e social e para a consolidação das diretrizes acima apontadas.

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