A comunidade de Juazeiro continua estarrecida com a ação da Câmara de Vereadores de Juazeiro, que em sessão extraordinária realizada na última quarta-feira (26/06) aprovou as contas públicas do prefeito Isaac Carvalho (PCdoB) do exercício de 2011, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCM-BA). Mais uma.
Apenas o vereador José Carlos Medeiros (PV) não compareceu para votar. Os outros 20 estiveram presentes e ninguém entendeu essa motivacão tão republicana quanto pré-acertadas em gabinetes longe dos olhos do povo. Ou não se pode dizer o que entendemos.
A Câmara convoca a sessão de última hora, na surdina, para que a populacão e a imprensa não tivessem tempo de reverberar a notícia, de entender o porquê da pressa e de todos já estarem em sintonia. Um golpe em plena luz do dia em um momento que o povo, inclusive aqui no Vale do São Francisco, se levanta contra essas manobras rasteiras, convenientes e coniventes.
Legislativo e Executivo, agindo assim, desrespeitam a comunidade e os seus próprios princípios constitucionais e éticos.
O presidente da Casa Aprígio Duarte, o jovem Pedro Filho (PR), coloca a Casa em condição subserviente e compromete os representantes da nova política em atos arcaicos, primitivos e corcomidos. Exatamente os atos que o país deseja extirpar.
Se o TCM rejeita as contas do prefeito Isaac com base em consultas técnicas e aprofundadas, vendo números e apontando os erros, com que interesse e com quais contra-razões a câmara aprova? Com que embasamento técnico? Nem eles debateram sobre isso. Número nenhum foi questionado porque falta conhecimento e vontade.
Poder legislativo é poder fiscalizador, não subserviente. A Câmara de Vereadores não pode ser a filial da prefeitura, pois se assim for, os representantes não têm a legitmidade e não merecem a confiança da comunidade.
Essa essa é a terceira conta pública que o Tribunal rejeita e o próprio Governo Isaac Carvalho deveria fazer um freio de arrumação e admitir que o bonde está fora dos trilhos.
A população de Juazeiro precisa se levantar e reagir. A prefeitura municipal está à deriva e os vereadores municipais são tão culpados quanto o prefeito, por essa nau desgovernada. Precisavam ajudar a encontrar o caminho, não avalizando a navegação cega.
Ainda há um sopro de esperança. Não na atitude dos políticos, mas nos movimentos populares que começam a perceber que esses absurdos não podem mais continuar. Precisam ter um basta!
Nas reuniões já começam a admitir que precisam cobrar uma postura mais isenta e honesta dos nossos representantes municipais.
Essa é a única esperança. É a chama que arde em calor.
É hora do movimento o Vale acordou se manifestar, em pleno momento de iniciativa popular um ato inescrupuloso desse não pode ficar sem resposta, é necessário fazer um manifesto em frente a casa legislativa para mostrar a estes corruptos que a sociedade não aceita mais este tipo de atitude.
Fala logo a verdade toda Carlos Britto. Quanto custou isso? Quanto levaram?
Na imprensa de Juazeiro ninguém fala nada
Muti pertinente, Carlos Britto. Juazeiro está cega e não vê esse
Esses vereadores são uma vergonha. são esses os representantes de nossa cidade? C…
Vereadores, prefeito…..O último a acabar com a cidade apague a luz. vergonha
Todo povo tem o vaqueiro, ops, prefeito e vereadores que merecem. decepção
fico com vergonha de assistir isso. Quanto ganharam? cadê a mala preta?
Ainda bem que tem carlos brito para falar alguma coisa. Todo mundo pianinho
vamos lá turma do movimento do vale, esse é um bom e legitimo motivo para irmos fazer um protesto la na câmara de juazeiro,sem falar que lá não tem um único servidor concursado,ali é a casa da maracutaia,vamos agendar um protesto logo.
Há uns 30 ou 40 anos atrás vereador não recebia salário. As reuniões eram à noite, depois que chegavam de seu empregos e iam fiscalizar as ações do prefeito.
Se acabasse com essas câmaras de vereadores, com certeza nénhum cidadão sentiria falta.
Somente com muita visibilidade e clareza de propósito político, o povo juazeirense terá condições reais de enfrentar tais situações inescrupulosas em nossa política municipal. Além de autonomia Legislativa, é necessário uma participação mais efetiva do povo na vida política da cidade. Isso acontecendo, a cobrança e fiscalização serão elementos constitutivos da nossa formação cidadã. Sendo assim, a voz da rua será ouvida e respeitada por aqueles que devem representá-la na Casa do povo.