O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem conclamando maciçamente os profissionais em todo o estado para reforçarem a grande mobilização nacional da categoria, marcada para esta quarta-feira (3).
Em Petrolina, a concentração do movimento será no heliponto do Hospital de Urgências e Traumas (HUT), a partir das 16h. De lá, os manifestantes seguirão até a sede da prefeitura, na Avenida Guararapes.
Os médicos defendem um repasse de 10% da receita bruta da União à saúde pública; querem também carreira de estado para médicos que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS), nos moldes do Judiciário e qualificação dos programas de Residência Médica; são contrários à imposição do serviço civil obrigatório para os médicos e contra a importação de médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas com critérios claros e rigorosos; cobram a sanção da presidente Dilma Rousseff da Lei da Regulamentação da Profissão Médica (Lei do Ato Médico) sem vetos, conforme texto aprovado por unanimidade no Congresso Nacional; e, no caso de Pernambuco, os médicos pedem audiência pública com o governador Eduardo Campos e com o presidente da Amupe, para discutir a situação com os prefeitos.
ESSES MEDICOS ENCOMPETENTES, SE TAO ACHANO O SALARIO RUIM VAO SER POLITICO ORA BOLAS! FICAM SO TUMULTUANO.
Discordo da classe médica sobre o tocante da vinda de médicos estrangeiros ao Brasil, todos sabemos que nosso país falta médicos, principalmente em áreas longínquas como regiões interioranas, infelizmente a grande parte dos médicos prestam um péssimo atendimento, pois sabem que não existem concorrentes que possa disputar espaço em sua especialidade, talvez por isso querem dificultar a vinda de novos médicos, se esses novos profissionais foram comprovadamente capacitados em seus países sem dúvida terão capacidade para atuar no nosso. Seria bom a classe médica parar de olhar para os cifrões de suas contas bancárias e analisar a situação do povo Brasileiro que espera 4 meses por uma consulta médica. Deixem o Brasil Avançar!
Caro Danilo, você está reclamando do “péssimo atendimento prestado por grande parte dos médicos”, você no fundo é contra a vinda desses cubanos que a Dilma quer trazer. Deixe eu colocar de outra forma. Imagina se a proposta da Dilma fosse: “Vamos trazer os piores médicos de um país subdesenvolvido como Cuba, para prestar assistência aos nordestinos.” O que você acharia dessa proposta? É isso que ela está propondo. Nós, médicos, não somos contra a vinda de estrangeiros para cá, desde que seja para somar. Médicos formados em outros países têm que ser aprovados em um exame chamado REVALIDA, que a Dilma quer extinguir. Agora, você acha que Cuba vai ceder gentilmente seus melhores médicos para irem atuar em outro país, depois de arcar com os altos custos da formação dos profissionais? Se não houver um exame como o REVALIDA, o que irá acontecer é que virão os piores profissionais de lá, para piorar ainda mais o atendimento no nosso país, que, como você falou, precisa de melhora.
Outra questão importante, é que todas as medidas anunciadas pela Dilma para “melhorar” a saúde passa pela presença de mais médicos, como se esse fosse o gargalo da nossa saúde pública. Nossos hospitais não tem financiamento (o HUT foi inaugurado há uns 5 anos com equipamentos de primeira, e hoje está sucateado por falta de manutenção), não temos leitos suficientes, não temos exames laboratoriais e de imagens, etc. Nesse cenário, não precisa de médicos, precisa de rezadeiras…
Sr. Dreda, os médicos cubanos são treinados para trabalharem com medicina preventiva e em área de risco. São reconhecidos pela ONU.
Os médicos daqui são treinados para receitar remédios caríssimos e solicitar exames caríssimos, muitas vezes sem necessidade. são treinados para serem deuses arrogantes.
Que venha os cubanos, portugueses, espanhóis, ingleses, estados unidenses, de todo lugar. Precisamos deles, pois serve até para transmitir conhecimentos a esses arrogantes daqui, se deixar a humildade atuar verão que serão beneficiados com conhecimentos.
Bravo! Falou tudo.
Mas paralisar o quê? Se eles já vivem parados, mais viajando do que trabalhando.
Que venha os estrangeiros ensinar a esses médicos a serem médicos a trabalhar.