Governo e base descartam que reforma política se aplique em 2014

por Carlos Britto // 04 de julho de 2013 às 14:28

Após reunião com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, o vice-presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta quinta-feira (4) que a reforma política não valerá para as eleições de 2014. Para que as regras fossem aplicadas em 2014, o plebiscito popular sobre a reforma e o projeto que altera as regras políticas e eleitorais teriam que ser concluídos até o dia 5 de outubro, prazo considerado inviável pela maioria dos partidos políticos da Câmara.

De acordo com o vice-presidente, a maioria da base aliada na Câmara defende fazer o plebiscito no segundo turno das eleições de 2014. Presente à reunião, que ocorreu na residência oficial do vice-presidente da República, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, afirmou que a decisão foi “sábia” e “importante“.

Temer negou que o governo saia perdendo com a impossibilidade de aplicar a reforma política em 2014. Nesta segunda (1º), durante reunião ministerial, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “gostaria” que as novas regras valassem já para as próximas eleições.

De acordo com ele, o prazo de 70 dias estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização da consulta popular inviabilizaria a aplicação da nova legislação em 2014. É o TSE que organiza, na prática, o plebiscito, formula as perguntas e faz campanhas na cadeia de rádio e TV para elucidar a população sobre as questões formuladas. (De Agência)

Governo e base descartam que reforma política se aplique em 2014

  1. Luiz disse:

    A reforma política está a 18 anos engavetada no Congresso Federal e nunca tiveram o interesse de votar, porque essa pressa agora? De certo querem continuar enganando o povo brasileiro.

  2. verlania disse:

    COM O VALOR ABISURDO DOS PEDREROS HOJE EM DIA, QUALQUER REFORMA CUSTA OS OLHO DA CARA!

  3. Joaquim de Castro Filho disse:

    Tem que ser uma reforma pra valer, remendo não.Nem que tenha que demorar mais, mas que seja discutida com a sociedade em profundidade para que todas as questões possam ser abordadas e se passe a ter uma legislação que regule de verdade o sistema eleitoral,, pois, de bagunça, corrupção eleitoral e politico sem compromisso, chega.

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