Adalberto e o jogo escondido

por Carlos Britto // 30 de setembro de 2013 às 07:00

Adalberto1O deputado estadual Adalberto Cavalcanti (PHS) filia-se hoje (30) ao PTB. Deixa a base do governador Eduardo Campos (PSB) e se une ao seu opositor declarado, o senador Armando Monteiro Neto (PTB). Adalberto diz aos quatro ventos que não pode perder o “cavalo selado com os arreios de ouro” que passa à sua frente.

Vai ser candidato a deputado federal, pois nunca escondeu a desilusão com o mandato de deputado estadual, sem emendas, sem força para indicar e extremamente dependente da vontade do governador, que “nunca atendia deputados ”.

Adalberto chamou o colega – antes desafeto – Odacy Amorim (PT) para dobrar com ele. Seria o estadual para chamar de seu e, para isso, lhe garante as bases que detém. Aposta que Odacy lhe daria a leveza e votos que precisava, somando aos que Armando lhe prometeu.

 Pode estar apostando errado. Para Odacy, a proposta parece ótima, mas para Adalberto não.

É pouco provável que Armando lhe abra os municípios e os votos que prometeu. A essa altura vários compromissos estão firmados. Prefeitos, vice e vereadores já estão com compromissos assumidos.

Em uma leitura rápida, Adalberto perde o apoio de vereadores de Petrolina que já tinham fechado com ele para estadual: Adalberto Bruno (PSL), Osório Siqueira (PSB), e Manoel da Acosap (PHS) já disseram que ficam com Fernando Filho (PSB).

Isso sem falar dos prefeitos de Santa Filomena e Santa Maria da Boa Vista, Pedro Gildevan (PSB) e Eliane Costa (PSL), que já avisaram que o compromisso que firmaram era para deputado estadual. O ex-prefeito de Cabrobó, Eudes Caldas (PTB), já havia assumido compromisso com o ex-prefeito de Arcoverde Zeca Cavalcanti (PTB) e só muda se Armando interferir pessoalmente.

Toda essa movimentação de Adalberto e até o anúncio de sua filiação só chegou aos ouvidos do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e do deputado federal Fernando Filho (PSB) através de notas da imprensa ou aviso dos amigos. Adalberto nem atendeu, nem ligou para comunicar o seu desligamento do grupo.

Um vereador muito próximo ao deputado Fernando Filho contou a este blogueiro uma história que vou contar para vocês.

“Eu liguei algumas vezes para o deputado e avisei que Adalberto estava nos traindo, fechando com outro grupo, sem ao menos comunicar, e ele um dia me respondeu: Olha, acho que Adalberto pode ter outros defeitos, mas o defeito da traição não acredito que ele tenha. Ele não faria isso sem falar com a gente”, afirmou. Acho mesmo que o deputado se enganou.

Adalberto e o jogo escondido

  1. Maria disse:

    Sr. Adalberto, está precisando se renovar, a política hoje não é como antigamente que o executivo tinha que ficar nas mãos e subserviente dos deputados, é aí uma das raízes da corrupção. O Presidente, o Governador e o Prefeito é para atender a demanda do povo e não os egos dos senadores, deputados e vereadores que nada fazem pelo povo. Se modernize, pois está no caminho do ostracismo e esquecimento.

  2. DAVID NOMERO DE MACEDO disse:

    QUEM PENSA QUE PODE TUDO UM DIA DESCOBRIRA QUE NÃO PODE NADA, ASSIM É A LEI DA VIDA, E O TEMPO É DESTRUIDOR DE ESPERTEZAS…………..ESSA CAMPANHA DE 2014 VAI SER UM SHOW DE PICARETAGEM……AGUARDEM!!!

  3. Por um Afrânio Descente disse:

    Senhores, já disse em outro comentário e agora ratifico: Não é a primeira vez que isso acontece e por isso, vou relembrar alguns desses:

    1) O referido deputado apoiava Ciro Coelho, que inclusive foi o grande responsável pelo sistema adultor Afrânio/Dormentes, que foi nominado Maria Coelho Cavalcanti. Vejamos, ele apoiava Ciro. Contudo, observando que havia uma fresta com Romário Dias, então presidente da ALEPE, inventou uma desculpa qualquer e deixou Ciro na mão;

    2) O deputado apoiava Gonzaga Patriota, foi um dia apoiado, contudo, percebendo que poderia apoiar um mais forte, deixou-o e passou ao apoio de José Múcio Monteiro. E o fez com maestria.

    3) José Mucio aposentou-se (foi para o TCU) daí passou ao apoio de Silvio Costa. Que também ficou na mão, quando o mesmo passou a apoirar Fernando Filho.

    4) O deputado apoiava Jarbas e Mendonça Filho. Na eleição de 2006, no primeiro turno assim foi feito, contudo, no segundo turno a coisa mudou. Houve uma desculpa qualquer e o mesmo passou ao apoio de Eduardo Campos. Agora trocado subitamente por Armando Monteiro;

    5) Por fim, Fernando Ministro, foi seu apoio na eleição de sua esposa em Afrânio, hoje leva o troco. Foi trocado por AM.

    Quem dá mais?

    1. Tem ciência nesse cigarro disse:

      Adalberto não é …!!! Ele é apenas um saltão que não sabe onde fica. Tá igual a música da campanha de sua esposa – pula, pula, pula pro lado de cá…

  4. Marivaldo disse:

    É o político que anda em cima do muro, pula para o lado que acha que vai se dar bem mas, já deixa a escada em pé ao lado do muro!

  5. Maria disse:

    Esse tipo de político tem que estar fora! Esquecido. Fora Adalberto, você não representa nem a você mesmo!

  6. POPO disse:

    O maior T….do Sertao!!!!!

    1. Tem ciência nesse cigarro disse:

      Tortu…. ou tra….?

  7. José Rodrigues disse:

    KKKKKKKKKKK

    Eu acho e pouco para Seu Fernando e Fernandinho.

    Isso é que dá se misturar.

    Bem pregado!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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