Líder comunitário do Maria Auxiliadora acha que bairro “foi esquecido” por vereadores, mas Cristina tranquiliza

por Carlos Britto // 05 de dezembro de 2013 às 09:10

antonio marcos_640x360Nem todos os líderes comunitários de Petrolina ficaram satisfeitos com a aprovação do Orçamento municipal para 2014. É o caso de Antonio Marcos, que assumiu há 15 dias a associação de moradores do bairro Maria Auxiliadora, zona leste da cidade.

Marcos lamentou o fato de nenhuma emenda apresentada pelos vereadores da Casa Plínio Amorim ter contemplado a comunidade – ao contrário da Areia Branca, que teve cinco emendas (revitalização do Bodódromo, reparos no canteiro central da Avenida São Francisco, iluminação da avenida e da Rua da Polônia e modernização da feira livre).

Pelo visto precisamos de um apadrinhamento político, porque não houve um representante da Câmara que olhasse por nosso bairro”, lamentou o líder comunitário, que disse não ter tomado sequer conhecimento de que o PPA e a LOA seriam votados esta semana.

Segundo Marcos, até mesmo a praça da Rua André Vidal de Negreiros, que começou a ser reformada no ano passado, está com as obras paradas. “O que foi feito ficou apenas durante o período eleitoral. Depois disso esqueceram a reforma”, criticou.

Apoio

Ele disse que entre as principais necessidades do bairro estão a cobertura do canal da Avenida Darli Ribeiro (que vai da Lanchonete Gorduroso até a concessionária Nissan) e a pavimentação de quatro ruas. Marcos também lamentou o fato de a vereadora Cristina Costa ter feito uma reunião com as lideranças comunitárias, em novembro, para levantar as demandas das comunidades. No entanto, não ouviu o bairro ser beneficiado na leitura das emendas, feitas pelo vereador Dr.Pérsio Antunes, na sessão da última terça.

“Nosso sentimento é de tristeza e um pouco de revolta”, desabafa. Marcos disse que até o momento encontrou apenas o apoio da comunidade, a exemplo da construção de uma lombada na André Vidal de Negreiros, após ter feito a solicitação à EPTTC. Representantes da Igreja Adventista são os que mais estão o ajudando a implantar o equipamento. “Na rua estavam acontecendo muitos acidentes”, disse.

Sem sede própria, a diretoria improvisa reuniões em residências dos próprios companheiros de associação ou de comunitários que aceitam o pedido. Esse, inclusive, será um dos desafios do presidente, uma vez que a área para a construção da sede já foi doada duas vezes, mas retornou à prefeitura.

Sobre as demandas do bairro, a reportagem entrou em contato com a assessoria de Cristina Costa, que explicou sobre as emendas apresentadas ao Orçamento. Segundo a assessoria, o fato de o bairro não ter sido mencionado na sessão da última terça, não quer dizer que não tenha sido contemplado, já que as emendas são muitas e estão definidas por números. A própria Cristina, que foi procurada por Marcos, havia lhe explicado sobre isso. “Todas as demandas apresentadas pelos líderes na reunião foram incluídas“, tranquilizou a vereadora, que apresentou ao Orçamento, entre outros itens, a pavimentação de ruas.

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