O aumento de 4% da gasolina, em novembro do ano passado, não foi suficiente para diminuir a defasagem entre os preços domésticos e os praticados fora do país, segundo um levantamento. Com a disparada do dólar nos últimos dias, uma nova elevação dos preços do produto pode se tornar inevitável.
Para parte dos analistas, o divisa norte-americana pode chegar, ao fim do ano, a R$ 2,60 — nível que seria um desastre para a Petrobras, que importa o combustível a um valor maior que o de revenda no mercado interno.“Essa cotação atual do dólar aumenta mais a defasagem, mas é preciso ver as outras variáveis para medir os impactos”, disse Fábio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados.
O litro da gasolina no mercado internacional, entre novembro e dezembro, aumentou R$ 0,08 e chegou a R$ 1,57. No Brasil, a alta foi de R$ 0,05, o que elevou o combustível para R$ 1,37 nas refinarias, sem contar impostos. O diesel, por outro lado, conseguiu diminuir parte dessa diferença no fim de 2013, quando o governo permitiu um ajuste de 8%. Até então, o Brasil vendia o derivado do petróleo cerca de 15% mais barato que o restante do mundo. Em dezembro esse valor caiu para 13%.
Em breve estaremos pagando R$ 4.00 por um litro de gasolina em Petrolina,onde temos a gasolina mais cara do Nordeste,quiça do Brasil.No Maranhão em média de R$ 2.80,em Terezina oscila entre R$ 2.78 a R$ 2.90,em Recife idem,porém em Petrolina ultrapassa os R$ 3.00.O Ministério Público tem que agir.