A polêmica acerca do matadouro de Petrolina foi um dos poucos assuntos que esquentaram a primeira sessão ordinária de 2014 na Casa Plínio Amorim, na manhã desta terça-feira (4). Líder da bancada oposicionista, o vereador Ronaldo Cancão (PSL) lembrou a recente visita que fez, junto com outros colegas de bancada, ao Agreste pernambucano, onde conheceu o funcionamento de dois matadouros – um em Caruaru, o outro em Garanhuns.
Ambos os equipamentos, segundo Cancão, têm mais de 20 anos em atividade – a exemplo de Petrolina – e funcionam a contento. Citando que o município deveria terceirizar o matadouro, como acontece em Garanhuns, Ronaldo chegou a pedir apoio as governistas no sentido de convencer o prefeito Julio Lossio a fazer uma meta de investimentos, que passaria por uma parceria com os governos federal e estadual.
O líder oposicionista assegurou que a empresa responsável pela gestão do matadouro em Garanhuns também teria interesse em vir para Petrolina. “Uma cidade do tamanho de Petrolina não pode se dar ao luxo de não ter um matadouro”, afirmou Cancão, que defende uma ampla reforma no equipamento, a qual não custaria mais do que R$ 1,5 milhão. “Com essa quantia ele ficaria apto para o selo estadual (de certificação)”, ressaltou.
Cancão deixou claro ainda que nenhum marchante sairá de Afrânio, Dormentes ou Lagoa Grande sairá do seu local para abater poucos animais em Petrolina porque o custo operacional inviabilizaria a atividade. Porém com um matadouro terceirizado e qualificado, segundo ele, as coisas seriam diferentes. O vereador ressaltou ainda que promoverá brevemente um encontro com os marchantes da cidade para mostrar a eles que a terceirização do serviço é a melhor saída para todas as partes envolvidas, uma vez que o assunto não é bem visto pela categoria.
