O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco tem até o dia 15 de março para bater o martelo sobre a decisão de lançar candidatura própria ao governo do estado no primeiro turno ou reforçar o palanque do pré-candidato Armando Monteiro Neto (PTB).
Se depender de um dos principais nomes da legenda, o senador Humberto Costa, a segunda opção caminha para prevalecer. Foi o que ele afirmou ontem (17), em Petrolina, onde participou no Senai da solenidade de posse do petista João Bosco Alencar como novo superintendente da 3ª Regional da Codevasf.
A opinião, inclusive, também é compartilhada por outra liderança petista, a ex-deputada estadual Isabel Cristina.
Segundo Costa, a aliança com Armando seria perfeitamente viável não apenas por estar alinhado à presidente Dilma, mas por “realizar um grande trabalho pelo estado e pelo país, além de ser um político respeitado”. O senador petista garantiu que a definição do partido independe do nome a ser indicado pelo PSB do governador Eduardo Campos, que vai polarizar a disputa.
“O prazo do PT é 15 de março porque é um cronograma nacional. Até o dia 20 (de fevereiro) nós temos de apresentar uma posição sobre ter candidatura própria ou não, e até o dia 15 a decisão definitiva”, sentenciou. Costa admitiu que a hipótese de um palanque dividido de Dilma em Pernambuco facilitar o candidato de Eduardo também pesará na decisão do PT. “Vamos naturalmente avaliar o perfil do candidato que for lançado pelo governador para definir nossa estratégia. Acredito que até essa data já teremos o conhecimento de quem vai fazer essa disputa”, completou.