Dirigente sindical de Curaçá recebe ameaças de morte após denunciar supostas irregularidades no Fundeb do município

por Carlos Britto // 07 de março de 2014 às 07:10

representantes APLB CuraçáA Polícia Civil de Juazeiro deve iniciar as investigações acerca das ameaças de morte que a professora Luzia França Dantas – coordenadora da APLB/Sindicato de Curaçá, no norte da Bahia – vem recebendo.

Esta semana ela e outros dois dirigentes, professores Cléber Ferreira e Genilda Bahia, estiveram na APLB/Sindicato de Juazeiro (a qual a entidade de Curaçá é vinculada), onde se reuniram com o diretor da entidade, professor Antonio Carlos (foto).

Segundo Luzia, há vários dias ela vem recebendo ligações anônimas, de uma voz masculina, ameaçando matá-la e a sua família, se não parar com as denúncias que vem fazendo a respeito de supostas irregularidades cometidas com os recursos do Fundeb de Curaçá.

A professora procurou a Delegacia de Polícia Civil da cidade, mas como não havia delegado, foi orientada a prestar queixa na Delegacia de Juazeiro. Apavorada, a professora também buscou apoio junto à APLB/Sindicato da cidade.

De imediato o diretor Antonio Carlos acionou o setor jurídico da entidade e comunicou o episódio à direção-geral do Sindicato em Salvador, na pessoa do Professor Rui Oliveira, que também se colocou à disposição e assumiu o compromisso de levar o caso ao secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, para que este tome as medidas necessárias à proteção da líder Sindical e sua Família.

Motivação

Às ameaças à professora Luzia começaram quando os representantes da APLB/Sindicato de Curaçá denunciaram que os professores estariam sendo desrespeitados pela atual administração do prefeito Carlinhos Brandão, que retirou várias vantagens e gratificações conquistadas há anos e asseguradas por Lei. As perdas já somam mais de 60%. O diretor sindical de Juazeiro ficou de levar o caso também ao Comando de Policiamento Regional Norte (CPRN), a fim de reforçar o caso junto aos órgãos de segurança pública e descobrir de onde estão partindo as ameaças, para que o responsável (ou responsáveis) seja punido. (Foto: Divulgação)

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