Famílias do Loteamento Padre Cícero esperam há três anos por creche. Governo Federal já teria liberado mais de R$ 1 milhão

por Carlos Britto // 28 de março de 2014 às 06:40

Creche Loteamento Padre CíceroCreche 2A espera já dura três anos e as famílias do Loteamento Padre Cícero, em Petrolina, ainda estão na expectativa pela construção da creche no bairro. O empreendimento foi anunciado em 2011 pela Secretaria municipal de Educação. Um ano depois, a prefeitura murou o terreno e colocou a placa indicando a construção da unidade escolar. Hoje, a área serve como pasto para animais.

O que revolta a população é que o Governo Federal já teria liberado o recurso, no valor de R$ 1.399.433,08. De acordo com o líder comunitário, Jonas da Mata Santos, o dinheiro foi liberado na época da secretária Célia Regina. “A ex-secretária de Educação nos garantiu que o recurso já estava disponível, já havia sido liberado pelo MEC. Cadê esse dinheiro? Foi apenas para o muro e para a placa?”, questionou.

Cerca de 300 crianças do Loteamento Padre Cícero e da Vila Rotary seriam beneficiadas com a creche. Segundo Jonas, o atual secretário de Educação, Heitor Bezerra Leite, não dá prazos e nem sequer receberia os moradores para apresentar uma justificativa sobre o atraso das obras.

“Nunca vi um secretário tão ruim como Coronel Leite. Ele deveria entender que escola e comunidade são diferentes de um batalhão, é preciso disciplina, mas também devemos fortalecer o diálogo. Lossio não acertou na escolha”, criticou.

O Blog já entrou em contato e aguarda um posicionamento da assessoria de comunicação da prefeitura.

Famílias do Loteamento Padre Cícero esperam há três anos por creche. Governo Federal já teria liberado mais de R$ 1 milhão

  1. Desmascarando disse:

    É mais uma obra atrasada, juntando com as AMES, IGPREV, Guarda Municipal, entre outros. Ai vem aquele velho papo de restruturação da obra, refazer o projeto para adequação, blá blá blá…. Enquanto isso, o desgoverno municipal atualiza a tabela do IPTU, no apagar das luzes em 2013, gerando um aumento, em vários casos, podendo chegar a 300% do valor pago em 2013. Para onde vai esse dinheiro? Para melhorar a nossa cidade é que não vai.

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