Leitor critica serviços na AME do José e Maria e diz que recém-formados não conseguem nem diagnosticar doenças

por Carlos Britto // 27 de maio de 2014 às 08:40

O leitor Bruno Alves escreveu ao Blog denunciando a precariedade do atendimento na unidade de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME) do bairro José e Maria, zona norte de Petrolina. Bruno afirma que os profissionais recém-formados não conseguem sequer diagnosticar corretamente as doenças e chama atenção para o direito à saúde previsto na Constituição Federal.

Acompanhem:

Gostaria de solicitar ao poder público o direito à saúde, baseado na Constituição Federal, que em seu Artigo 196 prevê  que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Na AME do bairro José e Maria, o cidadão tem que se dispor a ficar meses à espera para realizar e receber um exame. Sem falar na falta de médicos experientes, pois muitas vezes os estudantes ou recém- formados não
conseguem, ao menos, diagnosticar a doença do paciente.

Bruno Alves da Silva/Leitor

Leitor critica serviços na AME do José e Maria e diz que recém-formados não conseguem nem diagnosticar doenças

  1. Em Graduação disse:

    Certamente Bruno desconhece um serviço em que um estudante de medicina ou um residente é peça ativa. Você conta com a vantagem de ser melhor atendido e Investigado, além de estar num serviço em que a atualização técnico-científica é cobrada diariamente. Os estudantes estão inseridos nos serviços públicos de saúde porque precisam dessa prática para aprenderem a ser o profissional que comporá o corpo médico futuramente. Muito injusto e preconceituoso seu comentário, Bruno, até porque esses estudantes e recém-formados estão sempre sob supervisão, e todos os profissionais – inclusive o mais experiente- estão sob constante reciclagem.

  2. Paulo disse:

    Não só no José e Maria, como também cohab 6, onde retiraram um médico com experiência e de grande auxílio ao bairro, com excelente atendimento junto aos pacientes e estudantes recém-formados os quais eram supervisionados, e nem sempre diagnosticavam corretamente. O médico que atendia os pacientes já marcados e ainda emergências foi retirado e colocaram um que não está dando conta nem dos pacientes que estão marcados para serem atendidos e ainda cortou os acolhimentos de emergências, até o receituário agora é preenchido pelos estagiários, e o médico que está hoje só assina e ainda não atende todo o pessoal. Precariedade total.

  3. revoltada disse:

    Aqui no Gercino Coelho também não é diferente, o pior é que tem a Médica que os acompanha. O problema é que se trancam em uma sala e ficam batendo papo e o povo esperando pela boa vontade deles, muitas vezes começam a atender 09, 10 horas da manhã , eu mesma fui atendida uma vez pq foi caso de urgência e atenderam logo minha filha, só que ficou pra voltar e fazer revisão, mas não aguentei esperar, pois era a 7ª e 110 horas da manhã tinham atendido apenas um paciente. Quer dizer se não for algo grave a pessoa simplesmente desiste.E quem achar que é fantasia é só vir conferir de perto,

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