Sabatinado por jornalistas do interior de São Paulo, na última sexta-feira (30), o pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, foi incisivo na resposta sobre a fórmula para combater a corrupção nos governos.

“É preciso parar de nomear ladrão para cargo público”, disparou Campos, no discurso para um público formado por lideranças de uma região conhecida como “cinturão vermelho” da Grande São Paulo por ter sido berço da formação do PT.

Na defesa, o socialista pregou coragem e transparência para aposentar as “velhas raposas”.

Questionado sobre a saúde pública, Campos lamentou a perda de 11 mil leitos nos últimos 16 anos. Ele também defendeu a gestão por mérito no setor e a criação da carreira nacional de saúde pública, com médicos bem remunerados e estimulados para atuar em todo o território nacional, sobretudo nos lugares mais necessitados e distantes.

“Temos que investir maciçamente em saúde. Antes, o governo federal financiava 85% da saúde e hoje participa com apenas 40%, obrigando as prefeituras a assumirem despesas que não têm como suportar”.

O pré-candidato também falou da disputa nos estados e municípios, mostrou as diferenças em relação a outros candidatos e disse que tem condições, junto a Marina Silva, de promover a governabilidade ao invés de manter a polarização entre duas forças antagônicas, numa “disputa irracional” que impede o Brasil de ser governado com eficiência e bom senso.

A entrevista foi acompanhada pelo presidente do PSB de São Paulo, deputado federal Márcio França, e pelo presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire. As informações são da assessoria. (Foto/divulgação)