Já está na secretaria da Casa Plinio Amorim o pedido de licença do vereador Pedro Fillipe (PSL). Sua intenção era solicitar seis meses de afastamento, mas achou melhor começar com 90 dias.
O Blog publicou na tarde de ontem, como sempre com exclusividade, que o vereador vai se afastar da câmara de vereadores para concluir seu curso de Medicina. A suplente, Luciana da Farmácia (PCdoB) assume na próxima sessão.
Consultada, ainda ontem, Luciana negou a informação e disse que nada sabia sobre o fato.
O detalhe é que Pedro Fillipe foi até a cidade de Jardim, no Ceará, conversar diretamente com o prefeito Júlio Lossio (PMDB) que visita a família naquela cidade.
Mas esse filme pode não terminar assim: tem gente que acredita que Luciana poderia assumir algum cargo para a entrada do segundo suplente: Julio Costa (PSL) irmão do homem forte dos negócios da prefeitura, Paulo da Narciso, que toca o restaurante popular na cidade.
Fiz ontem o seguinte Comentário Meu:
Pedro Fillipe tem todo o direito de deixar a Câmara para estudar, mas a sociedade não pode pagar o salário, de quem não trabalha, só por conveniência política, isso, caso o prefeito acomode o vereador em uma assessoria especial. Julio Lossiotem que ter responsabilidade com o dinheiro público e tem que pagar somente quem trabalha. Renúncia foi criada exatamente para quem não se interessa em usar cargo público.
Luciana fez campanha na oposição e, se entrar, com a prerrogativa da criação do cargo para Pedro Fillipe, claro, o prefeito vai lhe cobrar fidelidade. Caso assuma o cargo dizendo que, “fidelidade terá somente ao povo e vai votar o que for de interesse e blá-blá-blá”, saberemos que é apenas mais uma para enganar os já saturados eleitores, cansados, da velha desculpa oficial.
Vereador Aproveite bem seu único e último mandato,porque você está sendo uma negação para quem acreditou que você seria um servidor Público de Responsabilidade.Vai………..
Jean-Jacques Rousseau, disse uma vez que: ” Uma sociedade, só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém, e ninguém for tão pobre que tenha que se vender a alguém”. Mas nesse caso, ( e em toda a política feita no Brasil) a ambição e a ganância sempre falam mais alto, em detrimento dos anseios e das necessidades do povo.