Tendo como uma de suas bandeiras a luta em defesa do Rio São Francisco, o candidato a deputado federal, Pedro Alcântara (PP), foi mais um que se disse “chocado” pela notícia de que a nascente do Velho Chico, em Minas Gerais, secou.
Segundo o candidato, o fato serve de alento no sentido de “se repensar políticas públicas em defesa da biodiversidade e do meio ambiente”. Alcântara ressaltou também que desde quando tomou conhecimento da notícia, tenta um contato com o engenheiro ambiental Luiz Arthur Castanheira, que conheci quando visitou a nascente em 2001, por ocasião das comemorações dos 500 anos de descobrimento do rio. Na época ele era deputado estadual e presidente da Comissão Especial do São Francisco na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O candidato lembrou, inclusive, que essa comissão foi a última iniciativa concreta em defesa do rio – uma sugestão dele, enquanto parlamentar. “Durante dois anos ouvimos os maiores conhecedores dos problemas do rio. Elaboramos documentos, sugerimos alternativas, cobramos iniciativas e ações para coibir o desmatamento, a renovação das matas ciliares, o controle dos esgotos e dos pesticidas lançados no leito do rio”, lembrou.
Alcântara deixou claro ainda que nunca usou a questão ambiental do Velho Chico como palanque de suas campanhas.
“O rio sempre foi uma preocupação. Desde sua existência, preservação e revitalização até os processos que ocorrem ao longo de sua bacia, como a irrigação e o esgotamento sanitário das cidades. O São Francisco para mim não é um palanque. É, na verdade, o motivo da existência de dezenas de cidades no semiárido, de uma cultura extremamente rica. É o motivo da minha existência, de meus filhos e dos filhos de todos os nordestinos ribeirinhos. Não pode ser um palanque, erguido às vésperas das eleições e imediatamente esquecido assim que se fecham as urnas”, desabafou. (Foto/arquivo divulgação)
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