Antes de viajar para São Paulo, membros da cúpula do PSB pernambucano ouviram a posição da ex-primeira-dama Renata Campos sobre a postura da legenda no segundo turno presidencial. Renata opinou pela composição com o senador Aécio Neves (PSDB). A ex-primeira-dama, no entanto, pediu para que sua sugestão não fosse colocada de forma isolada, mas como parte do conjunto da legenda. Ela não quer passar a ideia de que seu posicionamento é uma imposição pessoal, mas que segue o desejo da maioria.
A opinião de Renata é tida como essencial dentro do PSB de Pernambuco. Apesar de discreta, ela sempre teve voz dentro do partido. Era uma das conselheiras políticas do marido, o ex-governador Eduardo Campos, que morreu há dois meses. Após a morte de Eduardo, Renata foi uma das primeiras a serem ouvidas sobre o nome que deveria substituir o ex-governador na disputa presidencial.
Além de conversar com o governador eleito Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, Renata entrou em contato com Marina Silva na noite da última segunda-feira. Elas analisaram o atual cenário eleitoral.
Segundo uma pessoa próxima a Marina, a candidata disse que, após ficar de fora do segundo turno presidencial, “os dois caminhos” a “levam um para a cruz e um para o inferno”.
A decisão entre ficar neutra, como fez nas eleições de 2010, ou apoiar o tucano Aécio Neves – o que deverá ser formalizado ainda esta semana – seriam os dois rumos que levam à cruz. O inferno seria fazer uma aliança com o PT da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. (Fonte: JC Online/foto: JC Imagem)
No novo pernambuco da nova política eduardista funciona assim: A família imperial ordena, os súditos obedecem! E aí de quem não obedecer, é TCE neles!
E quanto a ditadura que o seu “partidozinho” criminoso quer instalar no país ? isso você não comenta ?
Quer maior ditadura do que a que o seu “partidinho” pratica, o coronelismo? o que você tem a dizer sobre isso? mas espera, o PSB não cobra do país uma nova política?
No novo pernambuco da nova política eduardista, funciona mais ou menos assim:
A família imperial manda, os vassalos obedecem!
Agora a viúva virou dona e presidente do partido foi?
Ela ganhou poder da noite para o dia, acho que gostou da morte do marido.
Dona? Ela agora é a imperatriz do estado! vai ganhar até cargo no governo Paulo Câmara!
coitado do eduardo campos
CC: E o PSB, como sai da disputa?
CGC: O partido ficará em frangalhos. Marina teve um efeito desorganizador geral na política brasileira. Primeiro, ela embaralhou essa dicotomia entre o PT e o PSDB. E também desorganizou o PSB. Aquelas lideranças que a criticaram em plena campanha demostram um partido bastante fracionado.
CC: Em seu último ato de campanha, Marina caminhou pelo Rio de Janeiro praticamente só, sem nenhuma liderança do PSB.
CGC: Ela sempre encontrou resistências na legenda. Mas o racha não é apenas entre o PSB e o grupo de Marina. Houve traumas nas relações entre as lideranças do próprio partido. Na verdade, o partido sofreu um baque com a morte de Eduardo Campos. Podia não vencer agora, mas talvez voltasse com mais força em 2018. Agora, com essa derrota, nas circunstâncias como ela ocorreu, o partido fica fragilizado. De certa forma, isso lembra a trajetória do PDT após a morte de Leonel Brizola. O PSB corre sério risco de se tornar ainda mais caudatário do PT do que já foi no passado.
Artigo da “Carta Capital” de hoje 08/10/2014.
Voto no grupo de Fernando Bezerra por que sou reconhecedor do trabalho que fizeram e fazem por Petrolina e por Pernambuco, mais votei em Dilma pelo mesmo motivo. Não vou deixar de votar em Dilma so por que A ou B esta apoiando esse ou aquele, espero que a grande maioria dos eleitores de Marina façam o mesmo, pois, o nordeste não merece voltar ao sofrimento daqueles tempos do PSDB. Se Deus quiser Dilma continua!
Compartilho da mesma opinião…
só que DEUS que que DILMA cai fora pornão saber governar!